A ganadaria Passanha é uma das mais prestigiadas quer em Portugal, quer em Espanha e França. A esta prestigiada divisa pertencem os toiros a lidar no Campo Pequeno, na corrida de 5 de Setembro.
A base da actual ganadaria Passanha data de 1970, quando D. Luis Passanha adquiriu o ferro da Condesa de las Atalyas, que, entretanto, modificou. Eliminou o efectivo e substituí-o por vacas e sementais de Urquijo, que havia herdado por morte de seu pai, D. Diogo Passanha.
A partir de 1993, a ganadaria passa para a propriedade de D. João Maldonado Passanha, filho de D. Luis e, por morte deste, a seu filho Diogo, o actual proprietário, que tem mantido o ferro e a divisa (azul e vermelha).
Diogo Passanha tem apartado um efectivo de dez toiros para a corrida de Lisboa, dos quais escolherá seis mais dois sobreros.
“Tenho dez toiros apartados para 5 de Setembro, todos eles dignos da primeira praça do país, todos eles bem feitos fisicamente e com garantia de não defraudar o público”, refere o ganadero.
“Quanto à bravura espero que contribuam para uma excelente noite de toiros, como têm sido os irmãos de camada, lidados tanto em tanto em Portugal como em Espanha”, acrescenta
Diogo Passanha realça como exemplos de bravura, os curros lidados em Azambuja, Chamusca, Évora, Nazaré, Ciudad Real (Espanha), entre outros.
A corrida do Campo Pequeno marca estreia nesta praça e a confirmação de alternativa do rejoneador espanhol Guillermo Hermoso de Mendoza, figurando também no cartel o seu pai, Pablo Hermoso de Mendoza e o cavaleiro português António Ribeiro Telles, bem como os grupos de forcados amadores de Alcochete e do Aposento da Moita do Ribatejo, capitaneados, respetivamente, por Nuno Santana e Leonardo Mathias.
Diogo Passanha manifestou ainda o desejo de que o 5 de Setembro “seja para todos uma excelente noite de toiros”.
Foto Frederico Henriques/@Campo Pequeno