sábado, 31 de outubro de 2020

Covid-19: 39 mortos e mais 4.007 infectados no dia em que o número de internados é o mais alto

Portugal regista este sábado, 4.007 casos e 39 mortes por covid-19. O número de internados, tanto em enfermaria como em Unidades de Cuidados Intensivos, é o mais alto desde o início da pandemia

Foram contabilizados, face a sexta-feira, mais 4.007 infectados com o novo vírus, de acordo com o boletim epidemiológico da DGS de hoje, elevando para 141.279 o número total de casos desde Março. Desses, 58.492 correspondem a doentes activos, dos quais 1.137 foram registados até à meia-noite. 


Com mais 2.831 recuperações, o total de recuperados sobe para 80.280. Por outro lado, o número de internados nunca foi tão alto: 1.972 doentes estão em internamento hospitalar (mais 45 do que ontem) e 286 em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 11). Os valores superam os de ontem (o pior dia do ano no que respeita a mortes e novos casos de infecção), que eram, até então, os mais elevados desde o início da pandemia.


Cerca de 47% das novas infecções (1.900) foram de novo na região Norte, onde já se registaram, ao todo, 63.327 casos. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo, com 1.406 novos infectados, em 59.343, e depois a região Centro, onde há mais 552 casos, em 12.287. O Alentejo contabiliza mais 61 casos (em 2.734) e o Algarve mais 80 (em 2.779). 


O arquipélago da Madeira soma mais cinco infetados, com um total de 440, e nos Açores há mais três casos, em 369.


Morreram mais 39 pessoas (menos uma do que ontem), elevando para 2.507 o número total de mortes por covid-19 (1.287 homens e 1.220 mulheres). É também o Norte a região onde foram contabilizados mais óbitos, 23. Em Lisboa e Vale do Tejo, registaram-se doze, no Centro duas, no Alentejo uma, e no Algarve também. 


Como tem vindo a ser regra, a grande maioria das vítimas (30) tinha 80 anos ou mais - 17 homens e 13 mulheres. Com 70 a 79 anos, morreram cinco pessoas (três homens e duas mulheres) e ainda três homens e uma mulher na faixa etária dos 60-69.


Sob vigilância das autoridades de saúde, estão 64.514 cidadãos, menos 791 do que ontem.


Fonte: "Jornal de Notícias"/DGS