Miguel Alvarenga - Coisas e loisas da temporada... Mas estou de férias no Funchal (estou a adorar a Madeira, única!) e apetece-me tudo... menos toiros, muito menos tricas... A minha vida começa, de facto, a ser outra.
Dois dias depois do incidente - de que já todo o mundo falava... - os meninos do touroeouro.com vieram finalmente a público dar conta de que o jovem Dinis foi agredido na Moita pelo cavaleiro Rui Fernandes e pelo seu cunhado. Falam de deligências, quando devem querer dizer diligências... Continuam a escrever mal. Lamento o ocorrido. Desaprovo a agressão. As coisas na vida não se resolvem à estalada (ou ao murro). Os meninos estão de mal com o mundo inteiro. Rui Fernandes era um dos últimos que lhes dava sítio. Deixou de dar. Resta-lhes um empresário e ainda um outro cavaleiro. De resto, ninguém mais os pode ver à frente. Lamento mesmo muito. Mas foram eles que cavaram a sua própria sepultura. Não souberam estar... Não souberam construir nada. Tinham valor para o fazer. Mas andaram sempre em contra-mão. Esbarraram com tudo e com todos. Se calhar, já pouco mais têm a fazer neste meio... Pelo menos, começam a ter cada vez menos espaço para se movimentarem.
Mas nem tudo é negativo. Moura Jr. e Bastinhas sairam em ombros em Elvas. Mano-a-mano triunfal. Outra coisa não se esperava.
Filipe Gravito, um dos nossos grandes bandarilheiros, foi calorosamente ovacionado em Nimes, onde actuou na equipa de António Ferrera na sua "encerrona", após dois monumentais pares de bandarilhas. Uma honra e uma glória para o toureio nacional e para os nossos bandarilheiros. Pena que em Portugal não lhe tenham ainda reconhecido o valor que ele tem. E que é muito.
Fiquem bem.
Fotos D.R., José Canhoto e Muriel Haaz
Moura Jr. e Bastinhas em ombros no final do mano-a-mano deste sábado em Elvas |
Uma honra para Portugal: triunfo importante do bandarilheiro Filipe Gravito em Nimes (França), onde actuou às ordens do matador António Ferrera na sua "encerrona" |