No início do passado mês de Fevereiro, o Chega questionou o ministro da Cultura, através de documento entregue na Assembleia da República, sobre se tinha conhecimento e se concordava com o facto de praça de toiros do Campo Pequeno - "Monumento com 130 anos de história, classificado como Património Cultural e de Interesse Público", lembrava o partido de André Ventura - ter sido "baptizada com o nome de uma marca comercial" (Sagres).
O Chega perguntava ainda "que medidas irá tomar o Ministério da Cultura para defender este Património e corrigir esta situação".
Um mês depois, o ministro Pedro Adão e Silva respondeu ao Chega através de um assessor, sacudindo a água do capote e assobiando para o lado... Assim:
"A entidade proprietária da Praça de Touros do Campo Pequeno não tem qualquer relação de tutela, superintendência ou direcção com o Ministério da Cultura, pelo que quaisquer questões relativas à sua atuação, nessa qualidade, incluindo eventuais contratos de concessão que tenha celebrado, devem ser dirigidas ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que tutela a Casa Pia de Lisboa, I.P.".
O Chega vai agora insistir junto do Ministério do Trabalho.
Foto D.R.