Miguel Alvarenga - Curvo-me respeitosamente perante a sua memória. Marco Paulo foi um ídolo de Portugal. Falámos duas ou três vezes no tempo em que fui director do semanário "O Título". Lembro-me de uma vez ter corrido o boato de que tinha morrido, muito anos de lhe ter sido diagnosticada a doença contra a qual lutou com uma dignidade, uma coragem e uma fé inexplicáveis. Fiz-lhe na altura uma entrevista. "Não é a primeira vez que me matam!" era o título. Desta vez foi mesmo a sério. Infelizmente. Ficam todas as músicas. Fica a voz. Fica o enorme exemplo de coragem destes dias do fim.
Que em paz descanse.Foto D.R.