Cumpriram-se ontem 26 anos sobre a data da trágica morte do forcado Hélder Antoño, do Grupo de Alcochete, ocorrida a 27 de Março de 1988 na praça de toiros de Alcochete quando pegava o toiro "Farrusco" da ganadaria de Dª. Maria Ana Passanha, com 585 quilos.
Elementos do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete reuniram-se ontem junto à estátua que imortaliza Hélder Antoño, defronte da praça de toiros de Alcochete, onde lhe prestaram a usual homenagem, depositando uma coroa de flores (foto de cima). Na sua página da rede social "Facebook", o GFA de Alcochete recordou: "Passaram dias, anos e décadas, mas a memória de um Grande Homem continua bem viva em todos aqueles que com ele privaram".
Hélder Antoño tinha 21 anos quando morreu e estreara-se seis anos antes, em 1982, na praça da Moita, pegando o seu primeiro toiro com apenas 16 anos de idade.
"O moço convenceu tudo e todos. Ganhou-se um grande forcado, a ideia tomava raízes no grupo no decorrer da temporada de 83. Quando se entra num espectáculo com 16 anos de idade e esse adolescente é capaz de controlar as suas próprias reacções emocionais, ele constitui não só um elemento válido como um exemplo a seguir. Esse talvez tenha sido o maior segredo de Hélder Antoño. O génio na proeza individual do rapaz, despido de egoísmo, que moralizou um grupo e uma modalidade" - assim o recorda o GFA de Alcochete na sua página web, onde se destaca ainda que Hélder Antoño "viveu 21 anos e 4 meses certos (nascera a 27 de Julho de 1966). Perdeu a vida num dia 27. Precisamente a 27 tinha nascido. Meticuloso, responsável, de signo Leão, foi um Gigante nas Arenas".
A nossa homenagem, 26 anos depois daquela triste tarde em Alcochete!
Fotos D.R./@GFA de Alcochete