O estado de saúde de Joaquim Bastinhas melhorou consideravelmente e apesar de ainda estar nos Cuidados Intensivos já saíu do coma. Veio a esperança! Vai recuperar, se Deus quiser!
O "Farpas" tem recebido nos últimos dias centenas - não foram dezenas, foram centenas! - de email's de aficonados a perguntar pelo estado de saúde do mais popular e mais querido dos toureiros portugueses.
A família de Joaquim Bastinhas continua remetida ao silêncio, assim como os responsáveis do Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde o toureiro está internado desde o início de Novembro e ao contrário do que se passa normalmente quando se trata de uma figura pública, as informações são nulas. Há que compreender e aceitar esse procedimento, mas a realidade é que o público quer saber notícias da evolução do seu ídolo.
Procurámos apurar a verdade - e ela aqui está. Fontes hospitalares (não oficiais, mas fidedignas) garantem-nos no dia de hoje que "o estado de saúde do doente registou consideráveis melhoras nos últimos dias, já não está em coma e apesar da gravidade da situação, tudo aponta agora para a possibilidade de uma recuperação total, ainda que morosa, devendo permanecer muito mais tempo hospitalizado".
As horas críticas e de grande angústia, em que se chegou mesmo a temer pela vida de Joaquim Bastinhas, estão finalmente passadas e ultrapassadas. Graças a Deus.
O popular toureiro, que este ano reaparecera nas arenas depois de há três anos ter sofrido um gravíssimo acidente na sua herdade, quando foi atropelado por uma máquina agrícola, deu entrada nos primeiros dias de Novembro no Hospital da Cruz Vermelha para ser operado a um pólipo nos intestinos. Uma intervenção cirúrgica "aparentemente pacífica e sem problemas de maior", mas a que se seguiram complicações. No período período pós-operatório, Bastinhas terá contraído uma bactéria (vírus) que causou uma septicemia - "trata-se de uma infecção grave do sangue que acontece quando uma infecção bacteriana em outra parte do corpo, como pulmões ou pele, consegue espalhar-se pela circulação sanguínea, chegando a vários orgãos do corpo".
"A septicemia, também chamada de sepse ou sepsis, é uma síndrome que ocorre nos pacientes com infecções graves, caracterizada por um intenso estado inflamatório em todo o organismo, potencialmente fatal. A sepse é desencadeada pela invasão da corrente sanguínea por agentes infecciosos (principalmente bactérias, mas também vírus ou outros microrganismos), por isso, é habitualmente chamada pelo público leigo de infecção do sangue", acrescentam as nossas fontes.
Esse agravamento do estado de saúde do famoso toureiro obrigou, três dias depois da primeira, a uma segunda intervenção cirúrgica, à qual Bastinhas reagiu melhor, tendo os médicos optado por o tirar do estado de coma induzido.
Mas uma semana depois o estado de saúde do cavaleiro tornou a agravar-se e obrigou a uma terceira operação, voltando a ser colocado em coma induzido.
Nos últimos dias, Joaquim Bastinhas registou "consideráveis melhoras" e já não se encontra em coma, embora continue internado na Unidade de Cuidados Intensivos recebendo transfusões de sangue diárias.
Ainda sem arriscar prognósticos, a equipa médica que o assiste em permanência, revela agora novos sinais de optimismo - "a recuperação será demorada e o doente terá que permanecer internado", mas as horas críticas já ficaram, graças a Deus, para trás e agora renasceu a esperança na total e desejada recuperação de Joaquim Bastinhas.
Força, Maestro!
Queremos-te de volta às arenas! Fazes falta!
Fotos D.R.