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| O primeiro-ministro António Costa e sua Mulher com Álvaro Covões, novo empresário do Campo Pequeno, no concerto de segunda-feira |
Jaime Amante - Estava escrito que “deste buraco mais pequeno sairia o furão maior” na pessoa do Costa feito Primeiro Ministro. Mais tarde ou mais cedo o panorama seria este, ou não fosse a subserviência um dote maior do partido do poder.
É bom recordar que fruto dos resultados eleitorais o dito Costa deixou claro que “que iria negociar tudo e com todos, fosse o que fosse e a que preço fosse”.
É certo que os projectos-lei que têm merecido discussão na Assembleia da República que visam aniquilar a Festa dos Toiros, têm merecido a reprovação do conclave, enquanto o ditador Costa, num gesto mínimo de falso democrata, permite a liberdade de voto na sua bancada.
No entanto quando necessita com urgência de ter como aliados a esquerda e extrema-esquerda, não olha a meios para atingir os seus fins, recorrendo a obrigatoriedade do sentido de voto indicado pelo partido. Recordam-se da aprovação do IVA a 23 % para os espectáculos tauromáquicos. Foi claro, simples e fácil.
A bancada do PS recebeu, claramente, a indicação para aprovar o Projecto-Lei, o que provocou mal estar no conjunto de deputados socialistas pró-festa dos toiros.
Mas o IVA passou para 23%.
Ora o panorama é fácil, o futuro da Festa Brava está nas mãos de uma única pessoa.
E creio que não haverá surpresas de maior. Em breve há que aprovar um orçamento rectificativo, as eleições Presidenciais e Autárquicas estão à porta e há que semear cedo para a colheita ser farta e de qualidade.
Tudo indica que em breve, provavelmente pela mão do deputado socialista Pedro Delgado Alves, será apresentado um Projecto-lei que visa introduzir profundas alterações na Festa Brava em Portugal, dossier esse que está a ser preparado desde Novembro de 2018.
Ora basta ao Costa ordenar “sentido obrigatório de voto”, na sua bancada e a aprovação está garantida para gáudio dos seus parceiros de poder.
Será que o homem vai ter uma visão miraculosa, uma postura de verdadeiro democrata, moral e intelectualmente convertido, será ?
Depois de anteontem, no Campo Pequeno, o dia das mentiras passou a ser consagrado a 1 de Junho. Coisas de crianças.....ou não fosse também o dia delas.
Uma coisa é certa “do buraco mais pequeno, sai o furão maior”.
Fotos D.R.