quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A crónica de João Cortesão - todas as semanas aqui no "Farpas Blogue"




Ó Miguel,
tá tudo doido...

Li que foste atacado com insinuações. É por demais evidente que a inveja cega.
"A inveja é uma admiração dissimulada" disse Jean de la Bruyére - e só não existe naqueles que assumem a sua condição com tranquilidade e que além do mais fogem ao desgaste desse porco sentimento que é a inveja.
Sempre foste invejado e isso nunca te tirou o sono, quanto mais agora que, além de seres ao nível "blogueiro" líder incontestado de visitas (Nº 1), és também Património Imaterial da Humanidade; digo eu...
Ó Miguel, caga nos gajos... e continua a descobrir escândalos e a publicá-los de forma desassombrada.
Quem me dera ter as visitas que tu tens, mas não tenho na escrita a tua história, nem o teu talento, o que sinceramente não me incomoda nada, antes pelo contrário, rejubilo com o teu êxito.
Se o teu jornal vier para as bancas, como espero, é bom para a Festa, quer seja patrocinado por a, b ou c, e só não sabe isto quem não ouve as vozes de aficionados conhecidos e anónimos, que lamentam o facto deste interregno.
A inveja é a homenagem que a inferioridade tributa ao mérito, e é fruto de um amor próprio desordenado que a torna irmã gémea do ódio.
Miguel, lê esta anedota de dois homossexuais, um deficiente motor e outro cego, e ri-te da maldade da inveja:
"Estavam os dois sentados num banco de jardim quando o deficiente motor disse para fazer inveja ao cego: Olha que homem tão bonito e elegante vai aqui a passar. Responde o cego invejoso ao deficiente motor: É lindo e elegante, é? Então corre atrás dele, corre, corre, corre...".