Ó Miguel,
tá tudo doido...
Li que foste atacado com insinuações. É
por demais evidente que a inveja cega.
"A inveja é uma admiração
dissimulada" disse Jean de la Bruyére - e só não existe naqueles que assumem
a sua condição com tranquilidade e que além do mais fogem ao desgaste desse
porco sentimento que é a inveja.
Sempre foste invejado e isso nunca te
tirou o sono, quanto mais agora que, além de seres ao nível
"blogueiro" líder incontestado de visitas (Nº 1), és também
Património Imaterial da Humanidade; digo eu...
Ó Miguel, caga nos gajos... e continua a
descobrir escândalos e a publicá-los de forma desassombrada.
Quem me dera ter as visitas que tu tens,
mas não tenho na escrita a tua história, nem o teu talento, o que sinceramente
não me incomoda nada, antes pelo contrário, rejubilo com o teu êxito.
Se o teu jornal vier para as bancas,
como espero, é bom para a Festa, quer seja patrocinado por a, b ou c, e só não
sabe isto quem não ouve as vozes de aficionados conhecidos e anónimos, que
lamentam o facto deste interregno.
A inveja é a homenagem que a
inferioridade tributa ao mérito, e é fruto de um amor próprio desordenado que a
torna irmã gémea do ódio.
Miguel, lê esta anedota de dois
homossexuais, um deficiente motor e outro cego, e ri-te da maldade da inveja:
"Estavam os dois sentados num banco
de jardim quando o deficiente motor disse para fazer inveja ao cego: Olha que
homem tão bonito e elegante vai aqui a passar. Responde o cego invejoso ao
deficiente motor: É lindo e elegante, é? Então corre atrás dele, corre, corre,
corre...".