O portal taurino colombiano "voyalostoros.com" revela hoje alguns dos detalhes "não contados" da corrida de ontem em Manizales, na Colômbia:
Foi uma corrida que passará à história em Manizales pelo desenrolamento da mesma. O regresso de Pablo após 12 anos, o debute de António Ribeiro Telles e uma orelha justa e digna de Willy frente a um cartel de importância.
O público entendido de Manizales agradeceu com palmas de respeito a D. António (Telles), que não cortou troféus, mas demonstrou uma grande escola de toureio a cavalo.
Os três rejoneadores, como é pouco usual, assistiram ao sorteio dos toiros. Houve concordância entre ganadero e rejoneadores em deixar nos currais (como "sobrero") o toiro nº 50, que na verdade saía do tipo dos seus irmãos.
Pela manhã, todos quiseram que nos seus lotes saísse o toiro cárdeno, que acabou por ser lidado em terceiro lugar por Willy Rodríguez, que lhe cortou uma orelha.
A terna luziu-se com os seguintes trajes: António Ribeiro Telles, traje à Federica, verde garrafa com bordados a ouro; casaca muito larga como se usava na antiguidade por parte dos nobres portugueses; botas militares negras e tricórnio negro emplumado; Pablo Hermoso de Mendoza, traje campero espanhol de cor azul turquesa, com safões cafés, botas camperas e sombrero cordobés beije claro; Willy Rodríguez, traje campero espanhol côr de vinho bordeaux, safões cafés e botas camperas de côr igual, sombrero cordobés beije claro.
O cavaleiro português António Ribeiro Telles teve na sua equipa de apoio Luigi Echeverri, bom amigo do ibérico. A propósito, o Telles do português escreve-se com s e não com z.
Os rejoneadores chegaram à praça pela seguinte ordem: António Ribeiro Telles, Pablo Hermoso de Mendoza e Willy Rodríguez.
As selas do português eram portuguesas, enquanto que Pablo e Willy usaram selas mistas.
O português António Ribeiro Telles veio cumprir os seus compromissos sem cavalos, sem rojões, sem farpas, nem rojões de morte. Toda a equipa equina, humana e logística foi a do Maestro Hermoso.
Fotos D.R.