Ao abrigo do Direito de Resposta, temos todo o gosto em publicar o comunicado hoje emitido por José Fernando Potier (foto ao lado) e pela Associação Nacional de Grupos de Forcados, àcerca de notícias aqui publicadas e referentes ao processo que estes nos instauraram e cujo julgamento segunda-feira se devia ter iniciado, e não iniciou, no Tribunal da Comarca de Oeiras:
Foram publicadas, no blogue do Farpas,
várias notícias relatando o sucedido na audiência de julgamento que opôs José
Fernando Potier e a Associação Nacional de Grupos de Forcados ao director do
Farpas, Miguel Alvarenga.
Considerando o historial de Miguel
Alvarenga não havia quaisquer dúvidas de que este utilizaria o blogue do seu
jornal para atacar todos os que contra ele intervêm nesse processo e não
espanta, por isso, o teor desses artigos.
Seria, portanto, desnecessário dizê-lo,
mas como é evidente os mesmos consubstanciam um chorrilho de mentiras e em nada
traduzem o que se passou na referida audiência. Aliás, a sociedade de advogados
aí referida nem sequer existe...
Na verdade, foi o mandatário da Arguida
Solange Pinto quem suscitou a questão da incompetência territorial do tribunal
de Oeiras para julgar o caso. O mandatário do Farpas limitou-se a aderir à
posição expressa pelo Colega, segundo a qual o tribunal competente para o
julgamento da causa seria o Tribunal de Lisboa, por aí ser a sede do jornal
Farpas.
Retorquiram o Ministério Público e o
advogado dos Assistentes José Fernando Potier e ANGF, dizendo que o tribunal
competente seria, pelo contrário, o do domicílio do primeiro, por este ser
ofendido, pelo que o tribunal de Oeiras deveria julgar a causa.
Decidiu o Tribunal que a competência
para o julgamento deveria recair, efectivamente, sobre o tribunal do domicílio
do ofendido, como invocaram o Ministério Público e o mandatário dos
Assistentes. Entendeu, no entanto, que o ofendido José Fernando Potier o foi na
qualidade de Presidente da ANGF e que, portanto, o domicílio a considerar
deveria ser o profissional, e não o pessoal, pelo que enviou o processo para o
tribunal do Entroncamento (tribunal da sede da ANGF). O julgamento seguirá,
portanto, no tribunal do Entroncamento.
Foi isto, e apenas isto, que se passou,
como se poderá comprovar pela leitura da acta da audiência.
O advogado da ANGF e do seu Presidente
tudo fez para que o julgamento tivesse lugar, mas parece que há quem,
cobardemente, prefira fugir e cante vitória por isto se continuar a arrastar.
Percebe-se bem porquê.
Por outro lado sabemos que Miguel
Alvarenga continuará a mentir descaradamente sobre o desenrolar deste processo
e a tentar protelá-lo ao máximo. A ANGF e o seu Presidente não alimentarão
folhetins, até porque não têm capacidade para se baterem na lama desta forma.
Nesse aspecto, não há dúvidas, o Farpas é mesmo o número 1.
Por isso pedimos a todos que dêem a
devida distância ao que vem escrito no Farpas e que aguardem, serenamente, pelo
fim do processo porque, em Oeiras ou no Entroncamento, com mais ou menos
manobras de fuga, com mais ou menos notícias a cantar vitória antes de tempo, a
decisão acabará por chegar e será essa que valerá.
A ANGF e José Fernando Potier confiam na
justiça e não se deixam intimidar, pelo que, irão até às últimas consequências
na resolução deste caso.
Associação Nacional de Grupos de
Forcados
José Fernando Potier
Foto Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com/Arquivo