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| Ventura brindou a sua primeira lide a sua tia, Eduarda de Oliveira, viúva de Rafael Trancas, recordado forcado e picador, falecido na última semana - que não conteve a emoção na hora de tão honrosa e justa lembrança |
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| A primeira actuação de Diego Ventura, a um excelente toiro de Passanha, foi um compêndio de emoção, de raça e de verdade - que acabou de uma vez por todas com o mau estar e a (des)empatia que reinavam entre ele e o público de Lisboa. Foi uma actuação redonda e de plena maestria, onde Ventura pôde por fim impôr a sua tauromaquia e conquistar por fim o Campo Pequeno - fica na história desta temporada |
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| Em segundo lugar, também em plano superior, Ventura lidou um bom toiro de Maria Guiomar Moura, que substituiu o de Vinhas, por dificuldades de locomoção, que recebera à porta dos curros com a garrocha |
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| No seu terceiro toiro, Diego Ventura teve o gesto de convidar David Gomes, o cavaleiro que estava como "suplente", que cravou dois grandes ferros montando o belíssimo cavalo "Campo Pequeno", mostrando que tem valor de sobra e não merece estar, como está, "encostado às boxes" - deve tourear mais! O toiro, apenas e só, cumpridor, pertencia à ganadaria Vinhas |
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| No final, Ventura ofereceu a lide do sobrero, um complicado toiro de Passanha que não teve, nem de longe, nem de perto, a qualidade do primeiro e que comprometeu em diversas ocasiões a actuação com que o rejoneador pretendia culminar uma noite de sucesso. Não ouviu música e não foi autorizado a dar a volta à arena - mas deu-a na mesma e o público esteve com ele. Brindara a lide a "El Juli" |
Fotos Emílio de Jesus e Maria João Mil-Homens
