sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Júlio Robles morreu há 22 anos

O matador de toiros espanhol Júlio Robles morreu há 22 anos (que se cumprem amanhã), a 14 de Janeiro de 2001, onze anos depois da grave colhida que sofreu na praça francesa de Beziers e que o deixou tetraplégico.

Hoje e amanhã, a Federación de Peñas Taurinas "Helmântica" e o Ayuntamiento de Salamanca prestam, como é habitual todos os anos, homenagem à memória do malogrado diestro.

Esta noite, no Casino de Salamanca, tem lugar uma conferência onde Leopoldo Sánchez Gil evocará a figura do malogrado toureiro.

Amanhã, sábado, junto à estátua que imortaliza a figura de Júlio Robles defronte da praça de toiros La Glorieta, terá lugar o usual acto de homenagem com a presença das autoridades locais e de aficionados.

Nascido em Fontiveros, Ávila, tinha 49 anos quando nos deixou. Tomou a alternativa na Monumental de Barcelona em 9 de Julho de 1972, apadrinhado por Diego Puerta, com o testemunho de Paco Camino. O toiro do doutoramento chamava-se "Clarinero" e pertencia à ganadaria de Juan Maria Pérez Tabernero.


Depois da alternativa, um mês depois, em Agosto de 1972, fez a sua apresentação em Portugal, na praça do Campo Pequeno, alternando com "Paquirri", os cavaleiros Manuel Conde e Luis Miguel da Veiga e os Forcados de Évora, com toiros de Cabral Ascenção (programa em baixo).


Confirmou a alternativa em Madrid em 22 de Maio de 1973, com toiros de Caridad Cobaleda, tendo António Bienvenida por padrinho e Palomo Linares como testemunha. Saíu três vezes em ombros pela porta grande da Monumental de las Ventas (Madrid), nos anos de 1983, 1985 e 1989.


O toiro "Timador" da ganadaria de Cayetano Muñoz, colheu-o com gravidade na arena francesa de Beziers na fatídica tarde de 13 de Agosto de 1990, deixando-o tetraplégico. Morreu onze anos depois num hospital de Salamanca, a cidade onde vivia.


Na foto de baixo, o momento célebre de uma tarde bem passada em casa de Júlio Robles em 1994: da esquerda para a direita, em cima, Paco Pallarés, Miguel Alvarenga, Amadeu dos Anjos e José Maria Manzanares; sentados, um novilheiro espanhol, Júlio Robles e Rui Bento Vásquez.


Fotos D.R.


Recordação de uma tarde bem passada, em 1994, em casa de
Júlio Robles; em baixo, o programa da sua apresentação em
Lisboa, um mês depois da alternativa, em Agosto de 1972