Considerado o grande pioneiro na dinamização da cultura moçambicana, produtor, músico e empresário, Paulo Chibanga é "uma espécie de Álvaro Covões" de Moçambique, tendo criado o Festival Azgo, uma plataforma que, à semelhança do Nos Alive criado pelo grande produtor português e actual empresário do Campo Pequeno, leva artistas de todo o mundo àquele país e eleva os artistas moçambicanos a um lugar de culto.
Paulo Chibanga, com formação em arquitectura, mas há muitos anos virado para o mundo artístico, é sobrinho do saudoso matador de toiros Ricardo Chibanga (ambos nas fotos de cima), filho de um seu irmão.
Foi o fundador do grupo "340ml", uma das bandas moçambicanas mais icónicas de todos os tempos, descoberta pela Sony Music.
Numa recente entrevista à "Índico", a revista de bordo da companhia aérea moçambicana LAM, confessou:
"Acima de tudo, sou apaixonado pela bravura de meu pai, o primeiro engenheiro negro convidado pelo Presidente Samora Michel para o projecto da Barragem de Cahora Bassa. Também sempre ouvi e acompanhei as histórias do meu tio Ricardo Chibvanga, não só como grande figura da tourada, mas também como inspiração para grandes artistas plásticos como Salvador Dali e Picasso, que fizeram obras inspiradas nele".
Fotos D.R.