O caso da brutal agressão (facada no coração) ao cabo dos Forcados Amadores de Montemor, José Maria Cortes, na madrugada de ontem em Alcácer do Sal, é hoje tema de reportagens na generalidade dos jornais diários, nomeadamente no "Público" e no "Correio da Manhã".
Segundo o "CM", terá sido o "excesso de álcool" que originou os confrontos - uma verdadeira e assustadora "batalha campal" que envolveu mais de 60 pessoas - ocorridos no recinto da Feira Pimel, próximo das cinco da madrugada de domingo, depois da realização de uma garraiada na praça de toiros local em que tinha participado um grupo de forcados composto por jovens iniciados dos Amadores de Montemor. Os desacatos, que envolveram populares (fala-se de indivíduos de raça cigana) e os forcados montemorenses, bem como elementos de outros grupos, prolongaram-se por mais de duas horas e só foram completamente sanados depois da actuação do Corpo de Intervenção da GNR.
"Nunca tinha visto nada assim. Estavam bastante bebidos e de repente pegaram-se à pancada. Por todo o lado vi cadeiras no ar, raparigas e rapazes à lura. Apanhei um susto de morte", disse ao "Correio da Manhã" uma testemunha ocular dos incidentes, Paula Canelas.
Segundo o jornal, a GNR identificou pessoas, mas não fez detenções. Um militar da GNR foi um dos dez feridos, com um soco na boca. A autarquia lamentou os incidentes.
José Maria Cortes, cabo dos Forcados de Montemor, atingido com uma facada no coração, é o ferido mais grave, mas há outro indivíduo, cuja identidade não foi divulgada e que se presume tenha sido um dos agressores dos forcados, igualmente em estado grave, internado no Serviço de Neurocirurgia do Hospital de São José, em Lisboa.
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Foto Hugo Teixeira/cortesia diariotaurino.blogspot.com