"Distanciamento e protocolo semifurados na reabertura de fronteiras", titula hoje o "Diário de Notícias" na primeira página
"O dia em que a fronteira reabriu com máscaras, distanciamento e protocolo 'meio' furado" - é o título da reportagem do "Diário de Notícias" de hoje, que aponta algumas falhas, sobretudo no que diz respeito ao distanciamento social, na cerimónia que ontem marcou, do lado português, em Elvas, a reabertura da fronteira do Caia e em que estiveram presentes os Chefes de Estado e os primeiros-ministros de Portugal e Espanha - Marcelo Rebelo de Sousa e o rei D. Filipe VI, António Costa e Pedro Sánchez.
"Um dia histórico, dois locais históricos, uma manifestação que afinal eram duas, um presidente que sem surpresa furou o protocolo e levou um rei a chegar-se perto das pessoas que os chamavam e ainda ouviu uma senhora dizer que gostava muito dele pois lembrava-lhe o filho. Ao que Filipe VI retribuiu com um sorriso por detrás da máscara e um aceno", escreve o "DN".
E acrescenta:
"Tal como aconteceu em Badajoz, também aqui houve protestos. Mas estes mais organizados e numa manifestação que afinal eram... duas. Uma do Partido Ecologista 'Os Verdes' que querem o fecho da central nuclear de Almaraz - que está em linha recta a 110 quilómetros da fronteira portuguesa - e outra da ProToiro-Federação Portuguesa de Tauromaquia contra as políticas do Governo para o sector".
A exigida distância social não foi desrespeitada apenas pelos governantes, mas também pelos manifestantes, quer os do partido "Os Verdes", quer os do sector tauromáquico.
Comportaram-se todos muito benzinho, até cantaram o Hino Nacional, não houve palavras de ordem, apenas cartazes exigindo igualdade com as outras actividades culturais, mas, verdade seja dita, no que respeita ao distanciamento social, estavam todos muito coladinhos uns aos outros...
É bom que se cuidem para a próxima!
Fotos Maria Mil-Homens e "DN"