À hora do almoço, no "Martinho da Arcada", o único cliente era eu! |
Nem uma alma nas muitas esplanadas do Terreiro do Paço |
A Baixa e o Terreiro do Paço: diferentes dos dias que vão distantes |
Faltam os turistas. Esplanadas da Rua Augusta sem clientes |
Rossio: como se fosse um dia de domingo... |
Eelevador de Santa Justa continua fechado ao público |
Pessoa hoje bam acompanhado na "Brasileira" |
Chiado deserto |
A Baixa hoje à hora do almoço |
Entrada da estação de Metro da Baixa Chiado. E saldos, muitos saldos na Baixa, mas tudo vazio |
Desci à Baixa. Cheira a crise. Faltam os turistas. Há saldos apelativos em todas as montras, mas as lojas estão vazias. E as esplanadas também
À hora do almoço, parecia que era domingo na Baixa de Lisboa. Muito pouca gente nas ruas. As esplanadas da Rua Augusta e do Terreiro do Paço vazias. Os lojistas à porta dos estabelecimentos, como quem espera por quem nunca mais aparece. E saldos, muitos saldos. Mas as lojas vazias.
É sobretudo a falta de turistas que obriga a este cenário. Mas não só. Os lisboetas andam com medo, depois de uma primeira fase de euforia em que vieram todos para a rua a pensar que já estava tudo acabado e já tudo voltara à normalidade. Mas o vírus ainda anda por aí. E os casos de infectados disparam todos os dias na região da capital.
No célebre "Martinho da Arcada", poiso certo de Fernando Pessoa no seu tempo, outrora à cunha, hoje à hora do almoço o único cliente na esplanada era eu.
Lisboa continua um deserto. As fotos falam por si.
Fotos M. Alvarenga