quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Relações APET/ANGF já estão mais calmas

Paulo Pessoa de Carvalho, presidente da APET, e Francisco
Macedo, presidente da ANGF: acordo à vista

Durante a acalorada e muito concorrida troca de galhardetes, na semana passada, no Grupo de WhatsApp da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos, o presidente da APET, Paulo Pessoa de Carvalho, anunciou aos associados que iria ter (na quinta-feira da semana transacta) uma reunião com a Direcção da Associação Nacional de Grupos de Forcados - para tentar resolver o caso dos aumentos de honorários exigidos pelos grupos.

Na altura, aconselhou mesmo os empresários a que não assinassem com os grupos de forcados o contrato que a ANGF propunha.

Para variar e como já acontecera aquando das duas últimas assembleias-gerais da APET, Pessoa de Carvalho teve mais que fazer do que redigir um comunicado e dar conta do que se passou...

Assim sendo, o "Farpas" contactou Francisco Macedo, presidente da ANGF, que de imediato se prontificou a informar-nos:

"A reunião da ANGF com a APET correu bem, foi construtiva, tendo resultado na apresentação, por parte da APET, de uma proposta para alteração da tabela dos valores a serem recebidos pelos Grupos de Forcados nossos associados".

Também não faz um grande esclarecimento, mas pelo menos informa-nos que já terá existido um acordo salarial e que os empresários terão apresentado uma contra-proposta à que fora apresentada pelo forcados, no sentido de baixar o valor dos honorários que pretendiam.

No seu Grupo de WhatsApp, recordamos, muitos empresários haviam manifestado o seu descontentamento pela subida de honorários exigidos pelos grupos de forcados, valores que Paulo Pessoa de Carvalho considerava constituirem "uma imposição" a que os empresários não iriam ceder.

Samuel Silva, empresário do grupo Toiros com Arte e também ele forcado dos Académicos de Elvas, considerou mesmo que essas "imposições" eram "uma falta de respeito muito grande" por parte da ANGF e ameaçou que cancelaria todos os festejos da sua empresa se a situação não fosse resolvida.

Melhor assim.

Fotos M. Alvarenga