segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

João Moura Caetano: "Tento tourear ganadarias boas, mas sou profissional e estou preparado para enfrentar qualquer tipo de toiro!"

João Moura Caetano deixou de ser apoderado por Luis Miguel Pombeiro (mas continuam amigos!) e não vai nomear um novo apoderado para Portugal. O espanhol Julian Alonso passará a partir de agora a gerir a sua carreira em Portugal, Espanha e França. Mas a sua estratégia para 2022 passa por tourear menos em Portugal e mais em Espanha, não afastando contudo a hipótese de realizar um gesto diferente, um mano-a-mano ou uma nova encerrona numa praça nacional para comemorar os seus quinze anos de alternativa, efeméride que a pandemia impediu de ser devidamente celebrada em 2021. Faz um balanço positivo dos últimos anos, liderou o escalafón espanhol no ano passado e diz que isso lhe deu grande motivação para fazer mais e melhor na temporada que se avizinha e que vai iniciar no próximo dia 26 de Fevereiro em Aracena com Cartagena e Andrés Romero. Fala dos êxitos das ganadarias da casa em Espanha e aborda, pela primeira vez, o tema do “selo” que lhe puseram em Portugal de se recusar a lidar ganadarias duras, diz que é uma falsa questão e que os seus maiores êxitos foram obtidos com toiros de Cunhal Patrício, de Murteira Grave e de Veiga Teixeira. “Estou pronto e estou preparado para enfrentar qualquer toiro”, garante. Fica aqui a conversa, a entrevista, que tivemos num dia de sol em Monforte.

Entrevista de Miguel Alvarenga


- 2020 e 2021, dois anos afectados pela pandemia, foram temporadas complicadas, mas mesmo assim triunfais para si. Sobretudo em Espanha, onde marcou uma posição, está hoje mais posicionado entre os primeiros, liderou o escalafón no ano passado e teve um fim apoteótico da sua campanha no Campo Pequeno na última corrida do ano, em noite de alta competição com Luis Rouxinol e Pablo Hermoso. Como encara a temporada de 2022?

- Penso que foram duas temporadas fulcrais na minha carreira. Falo sobretudo das temporadas de 2019 e de 2021, já que na de 2020, primeiro ano da pandemia, infelizmente e como se sabe, houve muito poucas corridas. Mas a de 2021 foi importante, foi uma temporada em que me situei no primeiro posto do escalafón e, mais que isso, consegui uma regularidade em Portugal e em Espanha que eu buscava há algum tempo. A última corrida do Campo Pequeno foi realmente muito importante para mim, porque é a primeira praça mundial do toureio a cavalo e, dada toda aquela dimensão que alcancei nessa noite, foi um sonho realizado que, por este ou por outro motivo, no Campo Pequeno não tinha ainda atingido, não me tinha ainda sentido tão a gosto como me senti nessa noite. Foi uma corrida que me encheu a alma enquanto toureiro. A temporada em Espanha também me correu bem, porque consegui entrar em muitas praças boas, com cartéis bons…


- E nalgumas também com triunfos como ganadeiro…

- Exactamente, nalgumas delas com os toiros da casa, que realmente sairam bem e isso também foi um ponto positivo, porque também trabalhamos para sermos bons ganadeiros. E, portanto, foi uma temporada muito positiva e em que se abriram outros horizontes, nomeadamente em Espanha. Uma temporada em que se abriram outros sonhos e eu quero correr atrás deles. Foi uma temporada essencialmente de abertura de novos horizontes e também de grande consolidação, que me deixou a motivação em alta para continuar e para dar o meu máximo.



- Entretanto houve alterações no apoderamento. Tem agora a seu lado um importante taurino espanhol, Julian Alonso, saíu Luis Miguel Pombeiro, pergunto-lhe se vai ser Julian a gerir a sua carreira também em Portugal ou se tenciona ainda nomear um novo apoderado para cá.

- Já era amigo e continuo a ser amigo do Luis Miguel Pombeiro, tivemos uma experiência positiva em 2021, mas que terminou, sem atribulação alguma, falámos e considerámos que cada um seguiria o seu caminho, é uma coisa normal que acontece. A partir de agora será Julian Alonso o meu único apoderado. É um taurino muito importante, que eu conheço desde sempre, desde que fui para Espanha e neste momento vai ser o meu único apoderado, vai gerir a minha carreira em Portugal, Espanha e França. É o único apoderado neste momento. Estou cheio de ilusão nesta nova página da minha carreira. No ano passado o Julian já tinha estado a meu lado, enquanto empresário, contratou-me para várias corridas importantes, com categoria, que me deixaram a motivação em alta como disse há pouco, portanto estou contente com o panorama actual e espero que resulte.


- João, você tem aqui em Portugal o “selo” de não querer tourear as chamadas ganadarias duras, mas eu lembro-me de vários triunfos seus com toiros desse tipo… Esse “selo” é uma falsa questão ou tem o seu quê de verdade?…

- Eu sou sincero enquanto toureiro e enquanto pessoa e o toureio para o qual eu treino e que me toca mais enquanto toureiro e enquanto aficionado é o toureio de arte, um toureio que se possa fazer devagar, em que se possam pisar terrenos difíceis e para isso os toiros também têm que ajudar, têm que ser bravos e ao mesmo tempo deixar-nos pisar esses terrenos. Mas, como o Miguel disse, realmente a maior parte dos meus triunfos sérios foram com ganadarias difíceis. Lembro-me de um triunfo forte em Reguengos com um toiro de Veiga Teixeira, lembro-me de um triunfo importante em Elvas com um toiro de Murteira Grave. Outros dos meus maiores triunfos, para mim, foram com toiros de Cunhal Patrício, que também é uma ganadaria boa, mas que exige. Portanto, acho que esse “selo” não corresponde à realidade. Eu tento tourear ganadarias boas, mas estou preparado para tourear qualquer tipo de toiro e o toureio é assim, eu sou profissional e estou ao dispor para enfrentar o que for preciso!



- Neste momento já estão anunciados em Portugal muitos cartéis para 2022 e algumas praças até já anunciaram praticamente todos os cartéis das suas temporadas e a realidade é que só o vi até agora anunciado para uma corrida em Agosto em Tomar. Isso deve-se a quê? Tem recusado algumas corridas, quer tourear menos em Portugal e mais em Espanha ou não o contratam?…
- Estivemos primeiro a delinear a nossa estratégia em relação ao apoderamento. Houve um tempo para reflectir e para pensar e só agora é que se definiram as coisas completamente, de ficar exclusivamente o Julian como apoderado. A partir de agora é que se vai trabalhar, apesar de eu ter em mente tourear um pouco menos em Portugal. Nestes últimos anos tenho toureado muito, tenho-me divertido também muito a pisar todo o tipo de praças em Portugal, desde os pueblos mais pequenos às praças de maior categoria, acho que isso é muito importante em certas e determinadas fases de cada toureiro, mas neste momento estou a seguir um pouco a estratégia de tourear menos corridas em Portugal e mais em Espanha. Portanto, esta será uma temporada em que as aparições em Portugal serão mais reguladas e menos. Vou procurar fazer uma temporada mais baseada em Espanha e em praças boas, apesar de também marcar presença em algumas corridas em Portugal, por forma a que os aficionados possam ver os meus cavalos e o momento em que me encontro.



- Na temporada passada cumpriu quinze anos de alternativa, mas não chegou a haver propriamente uma grande comemoração, até porque as restrições da pandemia, a impossibilidade de encher as lotações das praças e todas essas condicionantes o não permitiram. Será que podemos esperar este ano um gesto especial seu, sei lá, um mano-a-mano ou mesmo uma nova encerrona?
- Sim, é possível. Primeiro vamos ver como se desenrola a temporada, acho que esses gestos têm que se fazer quando se está num momento para os fazer. Eu penso que estou num momento para isso, mas primeiro tenho que o provar ao longo da temporada. Quando toureei os seis toiros em Monforte, foi no final de uma temporada em que senti que tinha que fazer um gesto, isso reflectiu-se, foi uma corrida memorável para mim. Acho que esses gestos têm que ser feitos com cabeça e nos momentos certos. Mas não lhe nego que tenho toda a vontade que isso aconteça, no meu horizonte aparecem algumas corridas que eu gostava de realizar, diferentes do normal, portanto vou trabalhar para isso possa acontecer este ano.


- Cavalos novos, há?

- Há. Há um cavalo que foi do Marcos Bastinhas, o “Capa Negra”, que neste momento me está a dar muita ilusão, porque está a corresponder às minhas expectativas e acho que pode seguir um pouco a minha linha de toureio e aportar alguma coisa à minha quadra. Há um cavalo do Maestro Pablo Hermoso, que foi figura com ele, que é o “Van Gogh” e que tenho cá em casa, que no ano passado, no final da época, me proporcionou duas ou três actuações em Espanha muito ao meu estilo e que penso que pode ser mais uma pérola na minha quadra. Depois, há mais um ou dois um pouco mais novos, que para já não vou falar deles porque não foram ainda estreados e que depois logo veremos.



- Quem foram os seus ídolos no toureio?
- O meu ídolo máximo no toureio em geral, porque eu também sou um grande amante do toureio a pé, foi o Curro Romero. Era o meu ídolo desde menino, foi o toureiro que me despertou paixões, que me despertou a emoção de verdade. Curro Romero foi o meu principal ídolo no toureio. No toureio a cavalo, tenho muitos. O meu pai é a principal referência, foi com ele que aprendi tudo e é um toureiro que deu uma dimensão muito grande enquanto foi figura e que sempre deu a cara e ensinou-me aquele sítio do “quiebro”, que é aquilo que eu mais gosto de fazer no toureio a cavalo. O meu tio João António Moura é também, obviamente, uma grande referência para mim e para todos nós. O Maestro Pablo também. Digamos que esses três foram, no toureio a cavalo, as minhas principais referências, apesar de haver muitos toureiros com quem aprendi, a que dou muito valor e que me encheram as medidas enquanto aficionado.


- Já respondeu ao que lhe vou perguntar na recente entrevista que deu ao site espanhol “Cultoro”, mas volto a questioná-lo: como está o toureio em Portugal?

- Em termos de valores, acho que está com imensa saúde! Há muitos toureiros a tourear muito bem, a competir uns com os outros, as quadras estão num nível que quase nunca estiveram, temos cavalos hoje em dia de grande qualidade, portanto penso que nesse aspecto, no aspecto profissional, acho que estamos muito acima da média. Acho que o toureio em Portugal tem saúde para andar, assim o acompanhe o resto da situação do nosso panorama empresarial, porque nós, toureiros, para podermos continuar a ser profissionais e a ter cavalos bons e a aperfeiçoarmo-nos, temos que ganhar dinheiro… e isso é que está difícil! Esperemos que haja mais união entre os toureiros e também entre os empresários para conseguirmos levar as coisas a bom porto, tanto no baixar as rendas das praças um bocadinho, como também nos toureiros poderem ganhar mais e os ganadeiros, principalmente, também. Para que isto não acabe pela falta de dinheiro… Eu acho que a principal ameaça à Festa não vem dos anti-taurinos, mas sim da falta de profissionalismo que possa acontecer dentro da Festa.


- Que metas é que ainda não atingiu como toureiro, que sonhos estão por cumprir, que objectivos imediatos tem na sua carreira?

- É trabalhar dia-a-dia. Vejo muito o toureio como tarde a tarde. Triunfar e, principalmente, tourear melhor, são as metas e os objectivos que tenho. O objectivo que tenho cada dia que treino é poder aperfeiçoar-me para poder transmitir ao público aquilo que me vai dentro e o que me vai dentro é tourear cada vez melhor, cada vez mais devagar, pisar cada vez mais terrenos mais difíceis. Isso é o meu principal objectivo, não tenho propriamente um objectivo de tourear aqui ou ali ou no outro lado, o meu objectivo é cada tarde triunfar e mostrar ao público a minha maneira de pensar e de sentir dentro da praça.


- Vamos ter João Moura Caetano por muitos anos ainda, se Deus quiser?

- Espero que sim, a isso não consigo responder, mas espero que sim, pelo menos neste momento tenho toda a vontade de me aperfeiçoar cada vez mais, esta temporada é uma temporada muito importante para mim e em que vou, como sempre, dar tudo de mim.



- Se o seu filho também quisesse ser toureiro?
- Nunca lhe vou cortar as pernas em relação a isso, mas também não vou fazer nada em especial para o influenciar a ser toureiro, será o que ele quiser. Mas é um menino que gosta muito de montar, anda sempre ao meu colo a montar a cavalo, até nas praças, quando estou a aquecer os cavalos. Mas se um dia me disser que quer ser toureiro, vou fazer como o meu pai me fez, vou fazer tudo o que puder para que ele possa ser.


- E a ganadaria, João, como vai?

- É uma das coisas de que mais me orgulho, das nossas ganadarias, que acho que estão a sair muito bem. Claro que não pode ser sempre totalmente de êxito, também há fracassos, mas este ano houve triunfos fortes em Espanha dos nossos toiros. O Maestro Pablo Hermoso conhecia a nossa ganadaria de Murube, que era a de Maria Guiomar Moura, que agora é a de Irmãos Moura Caetano, a de Paulo Caetano ele não conhecia muito e no ano passado, com a boa relação que nós temos, conseguimos levar para Espanha algumas corridas da ganadaria Paulo Caetano, de origem Parladé, Cabral Ascensão e Lico, que proporcionaram ao Guillermo e a ele e a mim também vários êxitos. O Guillermo cortou quatro rabos a toiros da nossa ganadaria de Paulo Caetano, portanto acho que está também lançada em Espanha no toureio a cavalo, como já estava no toureio a pé. Penso que estamos a fazer um bom trabalho enquanto ganadeiros e estamos agora a colher os frutos desse trabalho.


- Amanhã, precisamente, a temporada nacional vai abrir em Mourão com uma novilhada de Paulo Caetano para cavalo e para pé, que expectativas?

Imensas. Penso que vão sair bem e proporcionar bons triunfos tanto aos cavaleiros como aos novilheiros e aos forcados. Sorte para todos!


- Vamos terminar, João, com uma questão polémica, mas que tem sido pouco ou nada falada: as ameaças do uso de velcro nos toiros por parte do PS, que ontem ganhou as eleições e ainda por cima com maioria absoluta. A Festa Brava vai continuar em Portugal ou está ameaçada?

- Eu acho que vai continuar! Isto está tudo a dar uma volta para o nosso lado, temos que ser inteligentes, não podemos, quanto a mim, dar tiros nos pés como às vezes damos, a dizer mal disto e daquilo sem lógica, porque depois é-nos passada essa factura… dizer mal deste partido ou do outro só porque nos prejudicaram… acho que temos que ser mais inteligentes na maneira de actuar e nem sempre temos sido… Agora, isso do velcro espero que esteja muito longe, porque se um dia isso acontecer, acho que desvirtua completamente a nossa tauromaquia e é o princípio do fim. Portanto, temos que lutar contra isso, lutar para que isso não aconteça, mas para isso temos que ter cabeça, não podemos entrar em guerras partidárias e em guerras que nos levem a que nos passem a factura depois mais tarde.


- Faltava perguntar-lhe se a quadrilha se mantém igual.

- Não. Saíu o Pedro Paulino “China” e entrou o Sérgio Santos “Parrita”, que já tinha estado comigo, agora estava com o Marcos Bastinhas, mas voltou à minha equipa. Portanto, ficam o João “Belmonte” e o “Parrita” como bandarilheiros, o moço de espadas é o Sérgio Batista como sempre. E o apoderado, já falámos disso.


Fotos Emílio de Jesus/Arquivo e M. Alvarenga

Diogo Peseiro em grande preparação para amanhã em Mourão

Diogo Peseiro lidou ontem na ganadaria de Salvador Domecq um toiro (foto de baixo)) e uma novilha, preparando-se para amanhã em Mourão

Em breve, teremos notícias de impacto, com actuações programadas em Espanha e França!


Fotos Carolina Duarte e D.R.



O barco chegou a bom porto!

Miguel Alvarenga - O resultado eleitoral de ontem, embora muitos esperassem - e também quase ninguém esperasse... - a maioria absoluta do Partido Socialista, é, feitas as contas e para o lado que nos importa, altamente positivo para a Tauromaquia. 

António Costa sózinho - que é como quem diz, com maioria parlamentar - será uma coisa, aliado ao PAN (cenário que foi o grande fantasma que assustou todos os eleitores aficionados) seria outra. Bem mais perigosa.

Há que reconhecer, com seriedade e a frontalidade que sempre foi apanágio dos homens dos toiros, que o PS teve ontem uma maioria estrondosa e histórica. Por um lado, isso significa que os portugueses penalizaram a Esquerda que levou à dissolução da Assembleia da República, mostraram um cartão vermelho à Geringonça, acabaram com o PCP, com os Verdes, com o Bloco de Esquerda e com o PAN, deram razão ao Presidente Marcelo (que sai nitidamente reforçado deste acto eleitoral) e apostaram numa situação que, quer se queira, quer se não queira, traz uma maior estabilidade governamental. E uma maioria absoluta não é assim tanto um papão...

O PS elegeu vários deputados que são a favor da Tauromaquia, entre os quais Pedro do Carmo, Carlos César e Maria da Luz Rosinha. E uma coisa era António Costa ter que fazer "favores" ao PAN, como já os fez em situações anteriores; outra coisa é o PAN ter perdido toda a expressão e ter ficado reduzido no Parlamento a uma única deputada - que agora deixou de ser moeda de troca e jamais conseguirá fazer passar as suas metas ditatoriais.

Por água abaixo foram todas as forças anti-taurinas, os Verdes, o Bloco de Esquerda, o PAN. O que é um alívio para nós.

O PSD teve a derrota em que muitos se recusavam a acreditar - mas que estava na cara. Rui Rio andou quatro anos a dizer que era de esquerda e a fazer o papel de yes minister em relação a Costa. De repente, num mês, tentou mudar tudo, mas não foi a tempo. Agora queixou-se de que a Direita o abandonou e preferiu votar na verdadeira Direita - o Chega - em lugar de lhe conceder o chamado voto útil. Já disse que ia embora, mas deixa na bancada parlamentar, também, algumas vozes defensoras da Tauromaquia, como António Prôa e Fernanda Velez.

O partido Iniciativa Liberal, que também não é contra a Tauromaquia, elegeu oito deputados. O Livre (anti-taurino) elegeu o seu líder e também não terá grande expressão a nível parlamentar. E o Chega foi, sem dúvida, o grande triunfador. Cortou as orelhas e os rabos e saíu em ombros.

É agora a terceira força política do país, elegeu doze deputados e entre eles está Pedro Pinto, que é um dos nossos e que daqui felicito. Passando de um deputado para doze, o Chega cresceu, consolidou-se como a voz maior da oposição ao Governo. Coisa que Rui Rio nunca foi nos últimos quatro anos.

Feitas as contas, temos, quer gostemos, quer não, que nos congratular pela maioria absoluta de António Costa e do Partido Socialista. Não será, obviamente, aquilo que muitos de nós queriam. Mas é acima de tudo um grande alívio o PS deixar de ser refém das ideias ditatoriais e do proibicionismo do PAN que Deus tem.

Por fim, lamento o desaparecimento do CDS - partido que desde sempre defendeu a Tauromaquia com unhas e dentes, sem complexos e que foi um dos mais importantes partidos de Portugal durante anos a fio. Mas a Direita agora chama-se Chega. O barco chegou a bom porto.

Mesmo assim e com um cenário novo que agora todos analisarão à sua maneira e ao seu gosto, é preciso não esquecer que a Abstenção foi uma vez mais bem expressiva. Quase metade do país não votou. O PS teve maioria absoluta. Mas apenas de metade dos portugueses.

Seja o que Deus quiser, mas mau para a Tauromaquia não será certamente. Ou pelo menos será muito menos mau do que se tivéssemos que levar outra vez com Costa aliado ao PAN...

Foto D.R.

Filipe Gravito na equipa de Diego Ventura

Filipe Gravito, um dos mais valorosos bandarilheiros portuguesas da nova geração dos nossos toureiros de prata, passa a integrar a partir desta temporada a quadrilha do rejoneador Diego Ventura, onde estava já o também toureiro luso Diogo Vicente.

Gravito tomou a alternativa em Julho de 2014 na praça "Palha Blanco" em Vila Franca de Xira apadrinhado por Manuel dos Santos "Becas" e integrou, além de outras, as quadrilhas de Ana Batista e de João Moura Júnior, bem como a de vários matadores, destacando-se pela eficiência com o capote e um enorme poderio com as bandarilhas.

Foto M. Alvarenga

Não perca esta tarde: João Moura Caetano em grande entrevista ao "Farpas"!

Como já anunciámos, não perca esta tarde aqui no "Farpas" a grande entrevista ao cavaleiro João Moura Caetano - que nos revela os seus ambiciosos projectos para 2022 (onde podem haver surpresas!) e esclarece de uma vez por todas se vai ou não vai haver em Portugal um novo apoderado sucessor de Luis Miguel Pombeiro, agora que tem a sua carreira em Espanha gerida por Julian Alonso.

Foto M. Alvarenga

Pedro Gonçalves vai regressar às arenas

Quatro anos depois de se ter despedido das arenas (fotos) na Monumental de Santarém (21 de Outubro de 2018), o bandarilheiro Pedro Gonçalves vai voltar a vestir-se de luces para actuar esta temporada em várias corridas em Espanha como peão de confiança do rejoneador mexicano Cuauhtémoc Ayala, que fará campanha no país vizinho e também actuará em Portugal, como ontem noticiámos, apoderado pelo empresário português José Nuno Gonçalves.

Pedro Gonçalves, que se iniciou nas arenas como valoroso forcado dos Amadores de Azambuja e em 5 de Setembro de 1991 tomou a alternativa de bandarilheiro no Campo Pequeno apadrinhado pelo saudoso Maestro António Badajoz (recentemente falecido) foi ao longo de três décadas um dos primeiros e mais eficientes bandarilheiros nacionais, tendo integrado as quadrilhas de alguns matadores lusos, entre as quais as do Maestro José Júlio, de António de PortugalJosé Luis Gonçalves, de Eduardo Oliveira e de Pedrito de Portugal, entre outros, bem como de inúmeros matadores espanhóis que actuaram no nosso país, bem como de vários cavaleiros, como Manuel Jorge de Oliveira, João Moura, João Cerejo e Ana Batista.

Ao "Farpas", Pedro Gonçalves revelou que se sente preparado para regressar às arenas e que apenas vai actuar em Espanha, uma vez que de Portugal já se despediu, depois do desafio que lhe foi feito pelo empresário José Gonçalves para integrar a quadrilha do rejoneador mexicano.

Ao longo da sua notável carreira, Pedro Gonçalves toureou várias vezes em arenas espanholas, tendo alcançado aplaudidos triunfos com as bandarilhas, tércio de que foi um dos mais poderosos executantes, em praças tão importantes como as de Madrid e Sevilha.

Fotos Emílio de Jesus/Arquivo


Basílica da Estrela: missa por alma de Vasco Taborda será hoje às 17h30

Inicia-se neste momento na Quinta de São Sebastião em Sintra a celebração da Santa Missa de corpo presente por alma do nosso Querido Amigo Vasco Taborda, seguindo-se depois a cremação.

Hoje à tarde, às 17h30 - e não 19h30, como inicialmente esteve agendada - será celebrada em Lisboa, na Basílica da Estrela, uma outra Missa por alma de Vasco Taborda, com a intenção de que possam render-lhe uma derradeira homenagem todos os amigos e aficionados que neste momento não puderam deslocar-se a Sintra.

Que em paz descanse.

Foto M. Alvarenga e D.R.


Ontem, domingo: 10.567 leram o "Farpas"!

 

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Temporada nacional arranca amanhã em Mourão

A temporada tauromáquica nacional arranca amanhã em Mourão com o primeiro dos dois festivais taurinos organizados pelo Dr. Joaquim Grave na tradicional Feira Taurina de Nossa Senhora das Candeias.

A partir das 15h00 vão lidar-se seis novilhos-toiros da triunfadora ganadaria de Paulo Caetano e em praça vão estar os cavaleiros praticantes Joaquim Brito Paes, António Ribeiro Telles (filho) e Tristão Ribeiro Telles Guedes de Queiroz, o novilheiro luso Diogo Peseiro e os espanhóis Manuel Perera e Erik Olivera. As três primeiras pegas da temporada vão estar a cargo dos Amadores de São Manços, capitaneados por João Fortunato.

Fotos D.R.

Joaquim Brito Paes

António Ribeiro Telles (filho)
Tristão Ribeiro Telles Guedes de Queiroz
João Fortunato, cabo do GFA de São Manços
Diogo Peseiro
Manuel Perera
Erik Olivera
Lidam-se novilhos-toiros de Paulo Caetano

Moita: festival de homenagem a Júlio André adiado para final da temporada

Já não se realizará a 27 de Março, como estava programado e aqui noticiámos, o festival taurino na praça de Moita de homenagem ao bandarilheiro Júlio André, professor da escola taurina da Sociedade Moitense de Tauromaquia (à direita, na foto, com o matador Luis "Procuna" e o antigo matador espanhol Luis Reina, professor da Escola Taurina de Badajoz) - ficando adiado para o final da temporada.

O adiamento, segundo os organizadores, fica a dever-se ao facto de no início de Março se ir realizar um outro festival taurino na praça "Daniel do Nascimento", entretanto organizado pela ProToiro (Dia da Tauromaquia) e de também no primeiro fim-de-semana de Abril estar agendado um festejo taurino para a praça de Alcochete.

Foto M. Alvarenga 

domingo, 30 de janeiro de 2022

Associação Nacional de Toureiros lamenta morte de Vasco Taborda

Em comunicado emitido esta tarde, a Direcção da Associação Nacional de Toureiros lamenta a morte do cavaleiro Vasco Taborda (na foto com Francisco Palha, seu sobrinho) e expressa as suas condolências aos seus familiares e amigos.

"Foi com enorme tristeza que a Associação Nacional de Toureiros teve conhecimento do falecimento do cavaleiro Vasco Taborda", lê-se no comunicado, onde a ANT o recorda como "uma pessoa muito querida por todos pelo seu carinho, amizade e profissionalismo, merecendo o reconhecimento entre os seus pares e comuns aficionados. Para sempre o teremos em nossa memória, com gratidão e saudade"


O corpo de Vasco Taborda está em câmara ardente na Quinta de São Sebastião, na Várzea de Sintrapropriedade da ilustre Família, por onde já esta tarde passaram muitos amigos e companheiros do saudoso cavaleiro.


Amanhã, segunda-feira, será celebrada uma missa às 11h00, seguindo-se a cerimónia de cremação. Pelas 19h30 (e não 19h00, como inicialmente se anunciara), celebra-se outra missa por sua alma, em Lisboa, na Basílica da Estrela.


Foto D.R./cortesia Francisco Palha


Chamusca: quem quer tramar Levesinho?...

Criou imenso sururu e suscitou mesmo alguns comentários no grupo dos empresários na rede WhatsApp a notícia aqui publicada ontem no "Farpas" dando conta de que a praça da Chamusca poderia mudar de mãos nesta temporada e de que a Santa Casa da Misericórdia, proprietária do imóvel, estaria mesmo a ter reuniões com alguns pretendentes... apesar de a mesma, segundo apurámos, ainda estar por mais um ano adjudicada à Tauroleve de Ricardo Levesinho.

Incontactável durante o dia de ontem e de hoje, não nos foi possível obter qualquer comentário do empresário Ricardo Levesinho. Sabemos, contudo, e reafirmamos o que aqui escrevemos, que os responsáveis da Santa Casa já ouviram e estão a ouvir alguns empresários com o objectivo de os sondar para a possibilidade de... adjudicarem a praça. E sabemos também que, apesar de não ter sido aberto nenhum concurso, houve vários empresários que fizeram chegar à Misericórdia da Chamusca propostas para ficarem com a praça... que é o mesmo que dizer: tentativas para fazer a cama a Levesinho...

É, digamos, o tal "espírito de união" da classe empresarial, de que há dias falava a APET...

Fotos M. Alvarenga


Último adeus a Vasco Taborda em Sintra e missa amanhã na Basílica da Estrela em Lisboa

O velório do já saudoso cavaleiro tauromáquico Vasco Taborda decorre hoje e amanhã na Quinta de São Sebastião, na Várzea de Sintra, propriedade da ilustre Família do toureiro, onde já esta tarde foi rezada uma Santa Missa de corpo presente.

Amanhã será celebrada uma outra missa às 11h00, seguindo-se depois a cremação, sendo as cinzas transportadas posteriormente para a Herdade da Madalena, em Santo Amaro (Sousel).

Às 19h00 de amanhã, segunda-feira, será também celebrada uma missa em Lisboa na Basílica da Estrela.

Vasco Taborda Ferreira tinha 66 anos e morreu ontem em Lisboa, no Hospital CUF/Descobertas, onde estava internado há alguns dias, depois de se terem agravado os problemas de saúde de que sofria nos últimos anos.

Deixa saudades em todos aqueles que com ele se cruzaram e no meio tauromáquico, onde protagonizou uma carreira feita de dignidade e paixão.

Apresentamos as nossas mais sentidas condolências a toda a ilustre Família enlutada.

Que em paz descanse.

Foto Emílio de Jesus/Arquivo 

Rejoneador mexicano Cuauhtémoc Ayala fará campanha em Portugal e Espanha apoderado pelo empresário José Gonçalves

O rejoneador mexicano Cuauhtémoc Ayala vai fazer campanha em Portugal e Espanha nesta temporada e será apoderado pelo empresário português José Nuno Gonçalves (foto de cima), actual gestor das praças de toiros de Vila Nova da Barquinha e de Portalegre.

José Gonçalves juntou-se no passado mês de Dezembro no México à equipa de Ayala, já integrada pelo ex-matador de toiros Michel Lagravere (que foi em 1991 o padrinho da alternativa do matador português Paco Duarte) e Roberto Moguel.

Cuauhtémoc Ayala, que já em 31 de Outubro do ano passado debutou em Espanha, saindo em ombros no final da sua actuação na praça "Dolores de Pacheco" em Murciachegará a Espanha em meados do próximo mês de Fevereiro, trazendo a sua quadra de cavalos, tendo já agendadas duas corridas para o final desse mês no país vizinho.

O empresário José Gonçalves adiantou ao "Farpas" que tem já dez datas firmadas para o toureiro e que em Portugal actuará, para já, nas corridas que vai promover em Vila Nova da Barquinha, em Portalegre e em Porto de Mós (Leiria), esta última em praça portátil.

Fotos D.R.


Não perca amanhã: João Moura Caetano em grande entrevista ao "Farpas"

Não perca amanhã, segunda-feira, aqui no "Farpas", uma grande entrevista de Miguel Alvarenga ao cavaleiro João Moura Caetano - que nos revela as últimas novidades da sua equipa de apoderamento, das alterações na sua quadrilha e nos fala dos seus grandes projectos para 2022, depois de ter liderado o escalafón na temporada passada, ano em que obteve notáveis triunfos em arenas de Espanha e também de Portugal, terminando a sua campanha com um êxito memorável no Campo Pequeno em noite de grande competição com Luis Rouxinol e Pablo Hermoso de Mendoza na corrida de encerramento da temporada lisboeta.

Na foto de baixo, já lá vão muitos anos, Moura Caetano com seu avô, João Caetano, Miguel Alvarenga e Henrique de Carvalho Dias em Alcochete, numa tarde em que seu pai, o Maestro Paulo Caetano, ali toureou. Os anos passam... 

Fotos Henrique de Carvalho Dias e D.R. 

Ferrera sem sorte com os toiros ontem na Monumental do México

Depois de em Dezembro ter cortado duas orelhas na Monumental do México, António Ferrera não conseguiu ontem repetir esse triunfo na maior praça de toiros do mundo, já que o seu lote de toiros o não permitiu, ambos da ganadaria Xajay

Ferrera - que na sexta-feira cortara três orelhas em Juriquilla - lidou em primeiro lugar um manso perdido e em segundo um toiro com alguma mobilidade, mas desluzido e que o impediu de alcançar o êxito a que se dispunha. Foi silenciado na primeira faena e ovacionado na segundo, depois de escutar um aviso.

A única orelha da corrida de ontem na Monumental do México premiou a segunda faena do jovem matador mexicano Juan Pedro Llaguno, a quem Ferrera concedeu a alternativa e que foi silenciado no toiro do doutoramento, de escassa qualidade. O terceiro matador, o também mexicano Juan Pablo Sánchez, foi silenciado nos seus dois toiros. A praça registou ontem a presença de cerca de oito mil espectadores.

Foto Arjona/Prensa António Ferrera 

Manuel Perera a caminho de Mourão, depois de triunfar ontem no México

Manuel Perera, o promissor novilheiro espanhol que é apoderado pelo Maestro Juan José Padilla e que na próxima terça-feira 1 de Fevereiro vai tourear no festival em Mourão que abre a temporada nacional, obteve ontem um importante triunfo na praça mexicana de Juriquilla, onde cortou as duas orelhas ao seu primeiro novilho e foi aplaudido no segundo.

Lidaram-se novilhos da ganadaria Rio Tinto (o oitavo foi premiado com volta ao ruedo) e com Manuel Perera actuaram os novilheiros Arturo Gilio (três orelhas) e Jorge Martínez (duas orelhas) e o rejoneador Tarik Othón (três orelhas).

Na próxima terça-feira em Mourão, Manuel Perera reparte cartel com o novilheiro luso Diogo Peseiro e o espanhol Erik Olivera e com os cavaleiros praticantes Joaquim Brito PaesAntónio Ribeiro Telles (filho) e Tristão Ribeiro Telles Guedes de Queiroz e com os forcados Amadores de São Manços, lidando-se novilhos-toiros da ganadaria de Paulo Caetano (cartaz em baixo).

Fotos Casa Toreros


México: António Ferrera cortou 3 orelhas em Juriquilla

António Ferrera cortou três orelhas na corrida celebrada esta sexta-feira na praça mexicana de Juriquilla, duas aos seu primeiro toiro e uma ao segundo.

Lidaram-se a pé seis toiros de Los Encinos e a cavalo dois de Carranco. O rejoneador Emiliano Gamero foi silenciado no seu primeiro toiro e cortou uma orelha ao segundo. Os matadores "El Juli" (silêncio e duas orelhas) e Diego San Román (duas orelhas e silêncio) sairam em ombros com Ferrera.

Fotos Arjona/Prensa António Ferrera 


Homenagem a Vasco Taborda - imagens de uma vida

Miguel Alvarenga - Imagens de uma vida cheia, vivida intensa e apaixonadamente - com as quais recordamos o já saudoso e nosso querido Amigo Vasco Taborda Ferreira e lhe rendemos a maior e mais sentida das homenagens.

Vasco Taborda morreu ontem, com 66 anos, no Hospital CUF/Descobertas, em Lisboa, vítima de vários e graves problemas de saúde que o vinham afectando há já alguns anos.

Nasceu em Lisboa a 2 de Julho de 1955 no seio de uma família aristocrática e desde cedo sentiu as emoções da arte tauromáquica, dos toiros e dos cavalos, iniciando-se bem cedo, no início dos anos 70, em garraiadas e outros festejos, até prestar provas para cavaleiro praticante no ano de 1976 na praça das Caldas da Rainha, apadrinhado por seu mestre José Maldonado Cortes.

Tomou a alternativa na desaparecida Monumental de Cascais a 19 de Junho de 1982 apadrinhado por Mestre David Ribeiro Telles, com o testemunho de José Maldonado Cortes, Frederico Cunha, Emídio Pinto e José Paulo e dos forcados de Cascais e do Alandroal, lidando-se nessa tarde toiros da ganadaria do antigo e saudoso cavaleiro Manuel Conde, divisa que fez nessa corrida a sua estreia em Cascais.

Vasco Taborda teve uma carreira pautada pela dignidade e o bom gosto com que interpretava a arte do toureio a cavalo, chegando a ultrapassar fronteiras e a actuar noutros países, entre os quais Espanha e Colômbia.

Passou depois o testemunho a seu filho Vasco, a quem deu a alternativa em Évora, no Concurso de Ganadarias, em 20 de Maio de 2001, com o testemunho de João Moura e António Telles. E passou também o gosto e a paixão pela tauromaquia a seu filho Salvador, que foi destacado bandarilheiro.

Teve vários apoderados ao longo da sua carreira, entre os quais João Duarte e Joaquim Policarpo e há não muitos anos foi também ele próprio apoderado dos cavaleiros João Moura e Miguel Moura e de João Salgueiro da Costa.

Nos últimos anos acompanhou, entusiasmado, a carreira de seu sobrinho Francisco Palha.

Vasco Taborda foi um dos maiores românticos da Festa, um Homem bom e afável, super educado e que deixa saudades - imensas - em todos aqueles que tiveram a honra de cruzar as suas vidas com a dele.

O netos eram agora a sua grande paixão - e com eles vivia a alegria e a ternura na sua quinta próximo de Sousel.

Perdemos um bom Amigo. Saibamos agora honrar os seus exemplos e a sua memória.

Fotos D.R./Henrique de Carvalho Dias, António Cecílio, Emílio de Jesus/Arquivo, Maria Mil-Homens e M. Alvarenga

A verdade do toureio de Vasco Taborda

A estreia no Campo Pequeno em Maio de 1970
numa garraiada do Colégio S. João de Brito
Novilhada em 1971 em Veiros, onde actuou ao
lado dos então também amadores João Moura
e Tó Amorim
A alternativa em Cascais, concedida por Mestre
David Ribeiro Telles

19 de Junho de 1982. Programa da corrida da sua
alternativa na Monumental de Cascais
Uma carreira pautada pela dignidade, pela
paixão e pelo bom gosto com que interpretava
a arte do toureio a cavalo
Passando o testemunho a seu filho Vasco em 20 de Maio de
2001 na antiga praça de Évora
Com o ganadeiro António Francisco da Veiga Teixeira
assistindo a uma tenta na Herdade do Pedrogão
Com Miguel Alvarenga - uma amizade de
muitos anos
Com José Luis Cochicho (em sua casa, em Vila Viçosa) e o
saudoso António Manuel Cardoso "Nené"
Vasco Taborda com João Moura Jr.
Com Francisco Palha, seu sobrinho, cuja carreira acompanhou
nos últimos anos com grande entusiasmo
Com Benito Moura e o ganadeiro Francisco Romão Tenório
Com João Moura e Miguel Alvarenga no casamento de João
Moura Jr. e Concha 
Recordação de um animado almoço em La Puebla del Rio, 2011,
no aniversário de Francisco Palha. Da esquerda para a direita:
José Palha, João Ventura, Francisco Palha, Diego Ventura,
Miguel Alvarenga, Vasco Taborda e Rafael Vilhais
Francisco Palha, Chalana Marques, Salvador Taborda, Vasco
Taborda e João Ventura
Rodeado de carinhos com seis dos seus nove netos
Numa outra foto com os netos na sua quinta
Janeiro de 1994, cartaz de uma corrida em que
actuou em Cali, na Colômbia
Vasco Taborda com Carlos Barreto e João Moura
Com seu filho Salvador há três anos em Évora
Com seu sobrinho Francisco Palha
Com os filhos Salvador e Vasco e Manuel Paim
Com Rafael Vilhais, apoderado de Francisco Palha
Com o rejoneador espanhol e seu amigo Fermín Bohórquez
Com o cavaleiro João Salgueiro da Costa, de quem foi
apoderado