segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Se os outros calam, contamos nós!

Como dizia Saraiva Mendes, que na crítica e no jornalismo foi mestre de mestres, diz-se por aí tanta coisa... que alguma há-de ser verdade. E neste fim de temporada anda por aí imensa coisa no ar. Tanta, que não arriscamos muito se dissermos que alguma há-de ser mesmo verdade. Vamos por partes.

É triste, mas é a mentalidade que existe, que uma pessoa passe de bestial a besta à velocidade de um clique, mais rápido ainda que à velocidade do som. 

É legítimo que se critique - e se repreenda - o empresário Ricardo Levesinho por ter abandalhado as coisas como abandalhou na tristemente célebre corrida de 6 de Outubro que ficou cancelada em Vila Franca

Mas já não é legítimo, nem moralmente aceitável, que se esqueça todo o belíssimo trabalho que Levesinho desempenhou nas várias praças e nos apoderamentos que geriu desde que em 2008 chegou à Festa e iniciou a sua actividade empresarial na "Palha Blanco", apadrinhado pelo saudoso Manuel Gonçalves.

O mundo de Levesinho parece ter desmoronado, sem que ninguém entenda o que causou essa queda brutal e onde (e qual) foi o epicentro desse terramoto. De um momento para o outro, afogou-se em dívidas, deixou de cumprir com a regularidade com que cumpria sempre como se fosse o trabalhar de um relógio suíço, com uma tremenda precisão. E veio tudo por aí abaixo...

Eu próprio aqui escrevi variadas vezes - e ainda na véspera da corrida fatal - que Ricardo Levesinho é um grande empresário, dinâmico, conhecedor e empreendedor, e está uns furos acima dos seus pares. Mantenho o que escrevi. Sem continuar, no entanto, a perceber os porquês que levaram à queda de Levesinho.

Em Vila Franca, ele sabia que tinha que ter sobreros para as lides a pé. Mas não tratou disso. Cedeu às pressões dos matadores para que viessem uns toiritos espanhóis de Nuñez, como se não houvesse em Portugal toiros para o toureio a pé. 

Ainda este ano, Ferrera e Borja Jiménez lidaram por cá toiros de Manuel VeigaAntónio João Ferreira triunfou há dias em Azambuja com um toiro de cinco anos de Dias Coutinho. Nuno Casquinha triunfou também no Montijo com um toiro nada fácil de Pégoras. E as excelências da tourada de Vila Franca exigiram toiritos de Nuñez "à medida". Três passaram à tangente e um foi recusado. E Levesinho não tinha sobreros, a não ser os da lide a cavalo... Inadmissível. 

Também lhe faltaram argumentos para dar a volta à situação, fosse como fosse, substituindo os matadores, transformando aquilo num mano-a-mano entre os cavaleiros, sei lá, mas nunca cancelando a corrida. Preferiu baixar os braços e anunciar que não havia corrida. E não esteve nada bem, no primeiro e curtíssimo comunicado, atirando as culpas para cima dos dois matadores. Pior ainda no segundo comunicado. Pior a emenda que o soneto. Muitíssimo pior. Faltou-lhe um conselheiro à altura...

Há que o repreender, repito. Mas não é caso para crucificar na praça pública um empresário que deu sobejas provas altamente positivas ao longo de mais de vinte anos. Dizem-me que em Vila Franca até houve uma tentativa de agressão a seu pai. Inadmissível...

Certamente abatido e desmoralizado com tudo isto, Ricardo Levesinho anunciou a seguir ao escândalo que fechava a porta e não ia continuar à frente da "Palha Blanco". Ainda tinha um ano de opção, mas abdicou do direito, entregou as chaves. Foi-se embora por causa de... um sobrero. Mas a realidade é que por detrás desse sobrero, já havia muitos mais "sobreros" a deixá-lo sem sono... Os problemas eram uma bola de neve...

Diz-se agora que vai também entregar - ou que até já o fez - as chaves da praça da Moita. E que vai fazer a travessia do deserto, até se recompor, deixando também os apoderamentos de João Ribeiro Telles e de Tristão Telles Queiroz (este mais entregue a seu irmão Rui Levesinho)...

Ricardo Levesinho é um empresário que faz falta. Tentará agora recompor-se do naufrágio em que se terá transformado a sua vida profissional e era bom que voltasse... 

O caso de Levesinho faz-me lembrar o caso do saudoso José Lino. Foi um dos maiores e mais visionários empresários taurinos nacionais, esteve anos à frente da praça da Moita - e acabou só e abandonado, entregue à sua sorte, sem a maioria dos amigos que antes lhe batiam nas costas. É triste que as coisas sejam assim. Força, Ricardo!

E com a saída de Levesinho, torna-se uma incógnita o futuro da praça "Palha Blanco". E o da Moita, também. Mas, para já, o da "Palha Blanco"...

Os responsáveis da Santa Casa da Misericórdia, proprietária da praça, já fizeram constar que só haverá resoluções depois do fim deste mês, que é quando termina o contrato de Levesinho. Mas se ele já disse que não o pretende renovar, porque estão a perder tempo, porque não anunciam já um concurso ou a entrega directa da exploração a quem acharem merecê-lo?

Fala-se, claro, em muitos candidatos. Na empresa Toiros com Arte, com ou sem parceria com Pombeiro; em Luis Pires dos Santos (apoderado de Bastinhas); em Paulo Pessoa de Carvalho; talvez em José Luis Gomes; e noutros. 

E fala-se na possibilidade de a praça vir a ser gerida, como acontece em Santarém e no Cartaxo, por uma comissão integrada sobretudo por antigos forcados da terra e liderada por Vasco Dotti, ex-cabo dos Forcados de Vila Franca. Esse grupo já reabriu o Restaurante "Redondel", devolvendo-lhe em dia de corrida o carisma de outros tempos. É agora uma das hipóteses mais faladas para a sucessão de Levesinho e da empresa Tauroleve à frente dos destinos da centenária praça vilafranquense...

Mas também há quem fale na possibilidade de a Santa Casa optar por uma solução idêntica à de Almeirim, gerindo directamente a praça, mas entregando o comando do barco a Rui Bento... e aqui poderia entrar também José Alexandre, como adiante vos conto...

Quanto aos apoderamentos de Levesinho, tudo pode acontecer. João Ribeiro Telles já andou perto de Francisco Mendonça Mira, já andou em tempos perto de Rui Bento. Diz-se agora que pode optar por um apoderado espanhol e o nome de que se fala é o do seu amigo Carlos Zuñiga... mas também não se afasta a hipótese de poder ter o empresário Samuel Silva como manager... 

Esta célebre foto que o "Farpas" lhes tirou na última corrida do ano no Campo Pequeno ainda dá muito que falar...

Quanto a Tristão Telles Queiroz, diz-se que também anda muito perto de Francisco Mendonça Mira (apoderado de Moura Jr. e um dos três membros da Associação Gala da Tauromaquia), de que há bem pouco tempo se disse ir apoderar um trio de cavaleiros juntamente com os seus dois sócios Nuno Santana e Diogo Toorn... Eles estão muito caladinhos, mas que anda alguma coisa no ar, lá isso anda...

Outra das bombas que pode estoirar a qualquer momento é a separação de Francisco Palha e Rafael Vilhais, uma dupla unida pelo apoderamento há muitos anos e que parecia estar de pedra cal. Mas não está...

Diz-se também que Palha (que em tempos também esteve pertíssimo de Rui Bento...) pode juntar-se a Mendonça Mira. Mas não está também afastada a possibilidade de o senhor que se segue ser Samuel Silva, da empresa Toiros com Arte, de quem também se disse há muito pouco tempo que poderia vir a apoderar uma ou duas figuras do toureio...

Jorge Dias e Samuel Silva, os inovadores empresários da Toiros com Arte, ainda não decidiram se renovarão ou não a parceria com a Ovação e Palmas de Pombeiro para a temporada de 2025. A seguir à corrida de Coruche, fotografaram-se juntos e houve quem vaticinasse que a união continuava. Mas não é bem assim...

Eu sei que os sócios da Toiros com Arte vão sentar-se à mesa com Pombeiro depois do último festejo que promovem este ano, o festival do próximo domingo em Arruda dos Vinhos, para analisar em detalhe as vitórias e os erros que marcaram esta sua primeira temporada em grande e só depois irão decidir se continuam ou não a parceria...

Há quem diga que Samuel e Jorge tencionam reforçar a sua posição assumindo a gestão de pelo menos mais uma praça importante e reforçando a sua equipa, dotando-a de um maior profissionalismo. Desistir, como algumas más línguas aventaram, é palavra que não está no dicionário deles...

Entretanto, é já um dado adquirido que da equipa saíu Margarida Calqueiro, que há um ano saira do site "Tauronews" para ir assessorar a empresa Toiros com Arte e agora a deixa para abraçar novos projectos que, dizem, não têm a ver com toiros nem com touradas...

Não terá sido para alguns uma grande surpresa o final da relação de apoderamento que há mais de oito anos unia o matador João Silva "Juanito" ao empresário espanhol Joaquín Domínguez. Já andavam uns zunzuns no ar...

Mas agora, das duas uma: ou "Juanito" tem na manga um acordo com "um qualquer Simón Casas" de muito peso, ou então pode correr o risco de ficar na prateleira... Há quem me segrede que a estratégia do toureiro é tentar ser apoderado por Andrés Caballero... de quem nem está muito longe. Caballero é apoderado de Rui Fernandes e Hugo Silva, pai de "Juanito", é bandarilheiro da equipa de Fernandes... Estão próximos...

Depois do (muito) que perdeu com a precipitada ida a Madrid há dois anos, "Juanito" passou a tourear só nas praças de Domínguez na Extremadura espanhola. Se esse registo acabar, toureia onde?...

Depois de ter surpreendido tudo e todos com um triunfo memorável em Zafra, nada faria prever que viesse a terminar o apoderamento com Joaquín Domínguez. Um toureiro assim faz falta nas grandes feiras de Espanha e de França, nas primeiras praças de Portugal. Mas, de repente, subitamente, pumba, separa-se de quem ainda o podia pôr a tourear nas suas praças. E, ainda por cima, numa altura em que se diz que Domínguez pode vir a aumentar significativamente o seu espólio de praças de toiros...

Eu sei que não há coincidências, mas não deixa de ser curioso o facto de Daniel Luque e "Juanito", os matadores protagonistas da bronca de Vila Franca, se terem separado dos respectivos apoderados, Juan Bautista e Joaquín Domínguez, com poucos dias de distância e quinze dias depois desse escândalo vilafranquense...

E, repito, das duas, uma: ou "Juanito" tem escondido um plano b importantíssimo e que surpreenderá meio mundo; ou, infelizmente para ele e para todos nós, aficionados, senta-se na prateleira e diz adeus a um futuro de promissor sucesso... 

É estranho tudo isto acontecer depois de um triunfo tão avassalador em Zafra... Ou então tudo tem precisamente a ver com esse triunfo... Simón Casas estava lá e viu o momento que "Juanito" atravessa... Vamos aguardar serenamente...

Outro caso: a alternativa de Duarte Fernandes e o regresso de Diego Ventura a Portugal estiveram sobre a mesa de Pombeiro para 2025 no Campo Pequeno. Até se fizeram contas e se acertaram as partes. Mas a realidade é que nunca mais se juntaram, nunca mais trocaram palavra e agora Pombeiro até diz que essa corrida pode ir para Santarém... e deixa-a fugir-lhe das mãos no Campo Pequeno?...

E olhem que Pombeiro não estará muito longe da verdade. Diego Ventura toureou ontem em Alba de Tormes, ali para as bandas de Salamanca (cortou três orelhas e saíu em ombros com Emílio de Justo e Ismael Martín) e olhem quem estava na trincheira a assistir (bem visíveis na foto de cima): nada mais, nada menos, que Gonçalo Montoya, Diogo Sepúlveda e Bernardo Figueiredo, três dos homens fortes da Associação "Sector 9", gestora da Monumental de Santarém...

Ao que sei, foram ontem ter com Ventura - que os presenteou com três passes de callejón - para acertar a corrida de Santarém. E assim ficou Pombeiro uma vez mais de mãos a abanar... sem Ventura e sem a alternativa de Duarte Fernandes (dada por seu tio Rui Fernandes)...

Depois dos triunfos deste ano em Madrid, em Dax e há dias em Zaragoza, Duarte Fernandes, que ninguém tenha dúvidas, perfila-se não apenas como o cavaleiro-figura que vai ter que estar em 2025 nas primeiras feiras de Espanha, mas também como a mais interessante aposta em que deviam jogar os empresários portugueses... vão ficar mais um ano a dormir?...

À portuguesa, concerteza, diz-se que há barafunda na Golegã e guerra na capoeira, estando previstas (mas não certas) duas touradas no mesmo dia 9 de Novembro, ambas em praças portáteis e à mesma hora... Os deuses devem estar loucos, mas é este o estado a que chegou a nossa Festarola...

Vão surgir em breve novidades na Figueira da Foz. Terminou o contrato de adjudicação do Coliseu Figueirense à empresa Ovação e Palmas de Luis Miguel Pombeiro e há agora mais que uma hipótese no ar. Diz-se que a associação Coliseu Figueirense, proprietária da praça, quer entregar a sua gestão a Rui Bento. E diz-se também que pode levar a cabo um concurso. Candidatos não faltam...

E já que falo em Rui Bento, vou também falar de José Alexandre. Diz-se por aí que ambos se podem unir e concorrer, pelo menos, a duas praças. Têm a mesma escola de valores que aprenderam em Espanha. Têm pouco a ver com os empresários portugueses. Podia ser uma dupla de grande sucesso à frente de algumas praças nacionais... Fala-se disso...

Rui Bento prepara já, com grande antecedência, as temporadas da Nazaré e de Almeirim, depois de essas duas praças terem sido os palcos das principais corridas de 2024 em Portugal. A Almeirim, diz-ze, vai voltar em grande o toureio a pé na próxima temporada... e talvez logo em Maio...

Mas não se fica por aqui: vai haver grandes mexidas para as bandas de Rui Bento. Provavelmente mais praças em Portugal. E mais apoderamentos também. Mas em Espanha. Há dois matadores na calha e um deles é Ginés Marín...

Entretanto, mal soube esta manhã que eu ia contar hoje aqui algumas das coisas que sei, Madame Min apressou-se a inventar algumas coisinhas... só para mostrar que também sabe algumas coisitas, isto é, que o "sabão" não sou só eu...

Vai daí, garantiu que os Rouxinóis se iam separar de Rui Bento e rumar para as mãos de um novo "apoderado alentejano". Francisco Mira é alentejano, mas garantiu-nos logo que não é dele que Min fala. Rui Bento e os Rouxinóis riram imenso com a "notícia" da Madame. Até sábado, que é a última corrida de Luis Rouxinol, fica tudo como estava. Depois, e como acontece todos os anos, Rui Bento coloca o lugar à disposição. Mas fica tudo como dantes, garantem as duas partes. Madame Min não acertou no porta-aviões. Para variar, deu um tiro no mar...

Já há mexidas e novidades para as Sanjoaninas do ano que vem na Ilha Terceira. Não está confirmada a presença do novilheiro Tomás Bastos. Irão de Espanha dois matadores. A maior novidade diz respeito ao cavaleiro João Moura Júnior - que se encerrará com seis toiros na Monumental de Angra do Heroísmo...

Há mais novidades e este defeso promete ser um dos mais animados dos últimos anos. Mas não pode ser tudo de uma vez. Aguardem.

Fotos M. Alvarenga

Já se inscreveu na Gala da Tauromaquia? Está à espera de quê?...

Valha-nos Nosso Senhor!

Antes que se faça tarde, tomem lugar quanto antes nos abrigos antinucleares! Quem vos avisa, vosso amigo é!

Mais logo, depois das 20h00, Miguel Alvarenga vai incendiar isto tudo contando... as coisas que ele sabe!

Credo, o que aí vem, valha-nos Deus Nosso Senhor!

Hoje, a coisa promete!

Fique agarrado ao "Farpas"!

Fotos D.R.

ProToiro confirma: Bernardo Mendia é o novo secretário-geral, sucessor de Milheiro

A ProToiro veio ao final da manhã confirmar, através do comunicado que aqui se publica, a notícia que o "Farpas" avançara hoje: Bernardo Mendia, antigo forcado, formado em Direito, é o sucessor de Hélder Milheiro e o novo secretário-geral da federação.

 

"A Direção da Federação Portuguesa de Tauromaquia, Protoiro, vem por este meio comunicar que o Bernardo Mendia é o seu novo Secretário-geral.

"Natural de Lisboa, e tendo crescido nas Caldas da Rainha, Bernardo Mendia é formado em Direito.

 

"Foi Forcado nos Grupos de Forcados Amadores do Aposento da Chamusca (1997-2001) e das Caldas da Rainha (2002-2014). 


"Liderou, entre 2021 e 2022, o Conselho de Disciplina e Honra da Associação Nacional de Grupos de Forcados (ANGF).


"Francisco Macedo, Presidente da Protoiro, afirma que a escolha de Bernardo Mendia foi criteriosa, ressalvando que a sua capacidade de gestão e comunicação são uma vantagem para a melhoria do desempenho da Federação.


“Acreditamos que a escolha de este Secretário Geral será consensual nas nossas Associações”, disse.


"A Protoiro informa, igualmente, que no início de 2025 apresentará o seu Plano Estratégico para o Sector e que está empenhada na realização do Dia da Tauromaquia".


A Direcção da ProToiro


Foto D.R.


Gonçalo Alves no festival de domingo em Arruda dos Vinhos

Depois da bonita tarde no domingo na Monumental do Montijo, o novilheiro Gonçalo Alves regressa às arenas no próximo dia 27 de Outubro (domingo) no festival taurino de beneficência na praça de toiros de Arruda dos Vinhos.

Um espectáculo a pensar no futuro e cujos lucros revertem a favor da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arruda dos Vinhos.


Os bilhetes estão à venda através do telefone 914 094 038 e brevemente serão anunciados os locais de venda.


Hoje temos bombas!

Diz-se tanta, mas tanta, coisa... que alguma há-de ser verdade! É uma velha máxima com que um célebre crítico taurino chamado Américo Saraiva Mendes fez furor no seu tempo, num programa radiofónico que todos ouviam.

Esta segunda-feira não percam: Miguel Alvarenga volta a contar as coisas que ele sabe. Fique também a saber o que por aí se diz - e é tanta coisa - neste muito atribulado final de temporada. Há-de haver algumas coisas que são mesmo verdade!

Esteja atento. E, pelo sim, pelo não, tome já o seu lugar num abrigo antinuclear...

Marco José comemora 30 anos de alternativa e retira-se das arenas em 2025

O cavaleiro Marco José comemora no próximo ano o 30º aniversário da sua alternativa (recebeu-a numa Corrida TV no Campo Pequeno, apadrinhado por Paulo Caetano) e despede-se das arenas.

Jaime Amante e Fábio Braz integram a Comissão Executiva que vai assumir o comando das comemorações e estão neste momento a endereçar convites para compor a Comissão de Honra.

As comemorações oficiais serão a anunciadas em Janeiro do próximo ano e terão vários eventos e, obviamente, algumas corridas de toiros, a primeira das quais será a 9 de Abril na reinauguração da praça alentejana de Nisa.

Marco José, que foi durante alguns anos apoderado por Pedro Pinto (foto de cima), actual líder parlamentar do Chega, projecta despedir-se das arenas no final da próxima temporada e a praça de Évora, cidade onde vive há vários anos, é o cenário desejado para a última corrida.

Fotos M. Alvarenga e D.R.

Bernardo Mendia é o "novo Milheiro" da ProToiro

Bernardo Mendia é o novo secretário-geral da Federação Portuguesa de Tauromaquia-ProToiro, sucedendo a Hélder Milheiro, que recentemente se desvinculou e deixou o cargo que ocupou ao longo de vários anos.

Natural das Caldas da Rainha, forcado do grupo local, Bernardo Mendia é filho do também antigo forcado Gil Mendia e é sobrinho de Paulo Pessoa de Carvalho, igualmente ex-forcado, empresário e actual presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET).

Casado e pai de dois filhos, o sucessor de Milheiro é Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Hoing-Kong e secretário-geral da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa. É ainda membro fundador e vice-presidente do do think tank Amigos da Nova Rota da Seda, bem como ecretário-Honorário da Federação das Associações Empresariais de Hong Kong no Mundo (FHKBAW). 

Nos tempos livres, defica-se à sua empresa Trinestcon, uma consultora especializada em marketing desportivo e trading no mercado chinês. Viveu em Hong Kong entre 2007 e 2009 e de novo entre 2013 e 2017. Escreve e fala regularmente nos média e podcasts sobre actualidade chinesa.

Foto D.R.

"Juanito" e Joaquín Domínguez terminam apoderamento de mais de oito anos

"Juanito" e o empresário espanhol Joaquín Domínguez anunciaram ao início desta manhã o fim da sua relação de apoderamento que durava há mais de oito anos.

Num curto comunicado redigido em espanhol, que reproduzimos aqui em baixo, o matador de toiros informa que "o fim do apoderamento produziu-se de mútuo acordo entre ambos" e que "perdurará sempre a relação de grande amizade e respeito".

O toureiro termina expressando "a sua mais sincera gratidão por tantos anos de relação, empenho, trabalho e carinho, desde novilheiro sem picadores até matador de toiros".

Não há ainda no horizonte nenhum novo apoderado em perspectiva, segundo apurámos.

Fotos M. Alvarenga e D.R.


Ontem, domingo: 8.824 leram o "Farpas"

 

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Forcados em competição no domingo em Arruda dos Vinhos

No próximo domingo, dia 27 de Outubro, pelas 16h00, celebra-se um festival taurino de beneficência na praça de toiros de Arruda dos Vinhos, cujos lucros revertem a favor da Associação dos Bombeiros Voluntários locais.

Um festival com um cartel de juventude, onde não ficou esquecido o toureio a pé - onde as pegas estão a cargo de dois conceituados grupos - GFA de Vila Franca de Xira e GFA de Arruda dos Vinhos.


Os bilhetes estão à venda através do telefone 914 094 038.


Sevilha: sete orelhas no festival de homenagem a Curro Romero

Encheu-se a Real Maestranza e a tarde foi grande este domingo em Sevilha no festival de homenagem a Curro Romero (foto de cima), que assistiu emocionado a este tributo na praça onde foi rei.

Actuaram os matadores Diego Urdiales (ovação); Manuel Jesús "El Cid" (duas orelhas), na foto de baixo, que substituiu o anunciado Morante de la Puebla; Daniel Luque (duas orelhas); Oliva Soto (duas orelhas); Pablo Aguado (orelha); e o novilheiro Javiel Zulueta.

Lidaram-se novilhos de Nuñez del Cuvillo, Fuente Ymbro, Zacarías Moreno, El Paralejo, El Vellocino e Jandilla, destacando-se os de Fuente Ymbro (segundo) e o de Zacarías Moreno (terceiro).

Fotos Pagés

domingo, 20 de outubro de 2024

Os toiros da triunfadora ganadaria Passanha para o próximo sábado em Évora

Veja nesta video os toiros da triunfadora ganadaria Passanha para a última corrida da temporada na praça da cidade-museu no próximo sábado, 26 de Outubro, a partir das 17h00.

Toureiam os cavaleiros Luis Rouxinol, Gilberto Filipe (que será homenageado pela empresa pelos seus vinte anos de alternativa), João Moura Caetano, Joaquim Brito Paes, Paco Velásquez e o praticante Francisco Maldonado Cortes, estando as pegas a cargo dos forcados de Évora e Beja.

As bilheteiras da Arena D'Évora estarão abertas na quarta, quinta e sexta-feira entre as 14h00 e as 19h00.

Video D.R.


Colóquio e recordações dos 80 anos dos Forcados Amadores de Lisboa

Todos têm um mesmo denominador comum: ficaram órfãos de Nuno Salvação Barreto em 1996 (morreu com 67 anos), que foi cabo e foi amigo - e nunca mais o esqueceram. 

Ontem, como esta tarde aqui referimos em detalhe, os Forcados Amadores de Lisboa reuniram-se num colóquio na Biblioteca do Palácio Galveias, no Campo Pequeno, para falarem das suas experiências, da sua história como Forcados, do seu grupo fundado em 1944 por Nuno Salvação Barreto - um homem que sabia de toiros como nenhum outro - e dos 80 anos de trajectória a honrar e a dignificar a nobre e tão portuguesa arte de pegar toiros.

Ficam agora as fotos deste evento que juntou antigos e actuais forcados dos Amadores de Lisboa.

Na primeiro foto de cima, a mesa do colóquio - da esquerda para a direita, o ex-cabo José Luis Gomes, sucessor de Salvação Barreto; os antigos forcados João Nuno Azevedo Neves, José Augusto Baptista e António Rijo Pinto; o moderador e antigo elemento do grupo João Vasco Lucas; os antigos forcados António José Casaca e Gonçalo Maria Gomes; e os actuais João Varanda e Pedro Maria Gomes (cabo desde 2010)

No próximo sábado, 26 de Outubro, voltam a estar juntos num dia de festa que vai ter lugar na praça de toiros de Paio Pires (Seixal) - a História continua!

Fotos M. Alvarenga


João Nuno Azevedo Neves, reputado advogado e recordado
forcado dos tempos de glória do Grupo de Lisboa, contou
muitas histórias da sua passagem pelas arenas 
Azevedo Neves e José Augusto Baptista: momento de emoção
José Augusto Baptista ("Zé da Burra") recordou que Nuno
Salvação Barreto "sabia de toiros como nenhum outro!"

O ex-cabo José Luis Gomes, sucessor de Salvação Barreto,
emocionou-se até às lágrimas quando lembrou o Mestre
António Rijo Pinto no uso da palavra
João Lucas, António J. Casaca, Gonçalo Maria Gomes, João
Varanda e o actual cabo Pedro Maria Gomes


Antigos e actuais forcados reunidos ontem no Palácio Galveias
para evocaram Nuno Salvação Barreto e os 80 anos de História
dos Amadores de Lisboa
José Jorge Pereira (Zeca Pereira), um dos mais antigos
elementos do GFA de Lisboa e o único forcado que vestiu
também as jaquetas dos grupos de Santarém e Montemor