Miguel Alvarenga - Acabo de regressar do Linhó. Passei um dia de anos dos diabos, divertidíssimo. Desço de novo ao reino dos Algarves para depois subir a Évora e passar mais uma semana maravilhosa com a Rita e os meus filhos.
Dizem-me, já vou ver, que no site dos forcados desesperados me continuam a atacar. Adoro. Vou vender ainda mais jornais! A menina Carolina diz que não é o mongolóide e que quem arredonda a saia é a Rosa. Eu sei, querida, sou fadista! Era para gozar...
Diz que escreveu que o rei vai nu... é falta de homem, menina? A gente resolve, quando quiser!
Dizem-me também que o Paulinho Pessoa escreveu umas coisitas. É falta de lembrança, Paulo? Ainda há momentos falei com o João Duarte. É preciso lembrar-te os cheques que recebeste de grupos de forcados associados para pegarem corridas televisionadas nas Caldas. O João lembra-te, se preciso for. 2.500 euros de uma vez, 1.500 de outra...
Já disse e tinha jurado. Não volto a rebater aqui ou no jornal as arruaças dos forcaditos desesperados. P'ra mim a guerra acabou. Perderam-na. Venci. Sou um herói. Vendo jornais como o caraças. Para desespero deles. E das niñas que os defendem. Boas férias! Eu continuo as minhas. Na maior. Adoro que escrevam mal de mim. Adoro que me publicitem com a vossa raiva. Tenho um amor louco ao meu ego. Irrito-vos muito? Paciência. Vou continuar.
Beijos e abraços. Durmo mais feliz por saber que continuam a dar-me grande importância. Adoro forcados. Mas forcados a sério. Potier's não. São forcados de Feira Popular. Ainda têm muito que aprender com os mexicanos de Mazatlán.
Menina Carolina, quando quiser arredondar a saia, diga. Não é difícil saber o meu número de telemóvel...
Foto D.R.
