Luis Miguel Pombeiro está já a dar as primeiras pinceladas na temporada de 2025, como ontem foi anunciado no final da última corrida, depois de a sua empresa Ovação e Palmas ter sido, muito justamente, reconduzida pela Administração do Campo Pequeno como gestora taurina da primeira praça do país.
Pombeiro, recorde-se, agarrou o Campo Pequeno no primeiro ano da pandemia e, com todas as restrições impostas, logrou levar o barco a bom porto e, pelo menos, não deixar que acabassem as corridas de toiros na capital.
Esta que ontem terminou foi a melhor de todas as temporadas do reinado de Luis Miguel Pombeiro, com quatro casas cheias e uma lotação esgotada com cinco dias de antecedência.
Abrimos apenas um parêntesis para rectificar que não foi só nos anos de ouro de João Moura (décadas de 70 e 80) que o Campo Pequeno esgotou a sua lotação, como ontem, com significativa antecedência.
Em 1995, Pedrito de Portugal esgotou a Catedral com dez dias de antecedência quando se encerrou com seis toiros de Santiago Domecq na Corrida "Olá/Semanário" - o seu a seu dono. E na altura, é importante lembrar, antes das obras, o Campo Pequeno tinha uma lotação maior que a actual.
Voltando a Pombeiro - ele foi, e é importante que se diga, um dos grandes triunfadores da corrida de ontem em Lisboa. Foi uma corrida para a História. Mas além dos cavaleiros e dos forcados, houve um triunfador que é preciso não esquecer. O trabalho de Pombeiro sentiu-se. Marcou a diferença.
Foi uma grande vitória da Tauromaquia. Foi uma noite que fica na História - a que vamos dedicar o dia de hoje. Fique connosco. Temos muito para contar e muita foto para lhe mostrar. Não é todos os dias que há corridas como a de ontem!
Foto M. Alvarenga
