terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Mascarenhas Barreto, antigo forcado: morreu o homem que "provou" que Cristóvão Colombo era português



Morreu esta manhã em sua casa Augusto Mascarenhas Barreto, ilustre personalidade que se destacou em diversas áreas da Cultura e nomeadamente na Tauromaquia, tendo sido um dos fundadores do Grupo de Forcados Amadores de Cascais e integrado também os Amadores de Vila Franca no tempo em que eram comandados por Jesus Lourenço.
De seu nome completo Augusto Cassiano Neves Mascarenhas de Andrade Barreto, foi autor de muitos livros, entre os quais "Corrida - Breve História da Tauromaquia em Portugal" (ao lado), editado em 1970 pela Agência Portuguesa de Revistas.
Dedicou vinte anos da sua vida na pesquisa de documentos, que publicou em vários livros, em busca de provas que confirmaram as inúmeras incoerências da biografia oficial de Cristóvão Colombo, defendendo sempre a nacionalidade portuguesa do célebre navegador, cujo verdadeiro nome seria Salvador Fernandes Zarco.
Investigador, romancista e tradutor, Mascarenhas Barreto distinguiu-se também no mundo do Fado. Além de ter escrito, entre outros, o livro "O Fado - Origens Líricas e Motivações Poéticas", foi autor de inúmeras letras de fados cantados nomeadamente por António Santos (de que se destaca "Partir é Morrer um Pouco") e por Carlos Ramos.
Natural de Lisboa, faria 94 anos no próximo dia 27 de Janeiro. Casou com Maria do Carmo Thomasa y Marcet Pizarro de Sampaio e Melo, com quem tem teve quatro filhos e uma filha.
O corpo de Augusto Mascarenhas Barreto encontra-se em câmara ardente na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, onde amanhã é celebrada missa às 13 horas, seguindo-se as cerimónias fúnebres às 14 horas para o cemitério de Benfica.
À ilustre Família enlutada endereçamos as mais sentidas condolências.
Que em paz descanse.

Fotos D.R.