sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Forcados de Alenquer sofrem ferimentos em Cuéllar


Três forcados dos Amadores de Alenquer ficaram ontem feridos na novilhada realizada na praça de toiros de Cuellar, em Espanha. Um sofreu um traumatismo crânioenfecálico, outro uma ferida maxilofacial e um terceiro uma lesão no escroto. Os três forcados encontram-se livres de perigo e em recuperação.
Muito complicados os novilhos-toiros da ganadaria Brazuelas, que não facilitaram o labor aos novilheiros Javier Orozco e Ángel Télez, nem ao cavaleiro luso David Gomes, que enfrentou dois mansos que não lhe permitiram luzir-se.

Foto D.R.


Próximo domingo: Montemor é praça cheia!



Morreu o "Temperamento", viva o "Temperamento"! Um cavalo único!



Era um ás, muitos refenciavam-no como o melhor cavalo de toureio da actualidade, Paulo Caetano recordou-o na sua página do Facebook como "um cavalo único" - e disse tudo. O famoso "Temperamento", estrela da quadra do cavaleiro João Moura Caetano (fotos) morreu hoje, subitamente, vítima de ataque cardíaco fulminante, quando, a passo, caminhava para mais um treino na herdade do toureiro em Monforte.
Tinha o ferro de Javier San José (rejoneador espanhol) e Moura Caetano comprou-o em 2012 a Manuel Lupi, quando este se retirou das arenas. Com o "Temperamento" nas suas mãos, João Moura Caetano virou uma página na sua carreira - e no toureio a cavalo. Viveu com ele tardes e noites de glória imensa, bordando o toureio em verdadeiras sinfonias de arte e temple. Era, na realidade, um cavalo único. Um cavalo elástico, de uma expressão fora do comum. Não arrisco a dizer que qualquer um de nós teria toureado em cima deste cavalo, porque ele próprio toureava sózinho - porque não é verdade. Porque ao mérito do "Temperamento" terá sempre que se associar o mérito, a arte, a equitação e o valor do João - que o levou a terrenos impossíveis, que com ele fez nas arenas "tudo e mais alguma coisa", parecendo que tudo o que fazia era a coisa mais simples deste mundo.
João Moura Caetano e o "Temperamento" formaram ao longo dos últimos seis anos uma das duplas mais fantásticas do toureio a cavalo - e, juntos, escreveram a mais bonita das histórias.
Por morrer uma andorinha, nunca acabou a Primavera. Mas esta era uma andorinha especial. Resta a João Moura Caetano a consolação de ter tido na sua quadra um cavalo que todos desejavam, um parceiro único com quem viveu momentos de sonho sem igual. Mas a vida continua. E a arte não tem fim. Não é a primeira vez que Moura Caetano, como qualquer cavaleiro, perde um craque da sua quadra. A Festa continua. E o que o toureiro fez do "Temperamento" há-de fazer, com a sua intuição, com a sua raça e com a sua arte, das novas estrelas - que as tem, todos sabemos, na sua magnífica quadra.
Força, João! Olé, "Temperamento"!

Fotos D.R. e Emílio de Jesus




Os pesos dos toiros de Joaquim Brito Paes para hoje em Estremoz



Grande ambiente em Estremoz, onde hoje a partir das 22 horas tem lugar a última corrida do ano na bonita praça alentejana.
Vai ser lidado um curro de toiros de Joaquim Brito Paes (nas fotos, esta manhã, durante o embarque) com os seguintes pesos: nº 99 com 545 quilos; nº 108 com 465; nº 40 com 595; nº 106 com 460; nº 94 com 550; e nº 107 com 460.
Actuam os cavaleiros Manuel Telles Bastos, Miguel Moura e Luis Rouxinol Jr. e pegam os grupos de forcados de S. Manços (despede-se o forcado Nuno Leão) e Coruche.

Fotos D.R.


João Moura Jr: "Gostava de tourear mano-a-mano com Ventura em Lisboa com toiros de Grave ou Vale Sorraia!"



Reconhece que o seu pai "é feito de outro material" e que "não é qualquer um que consegue chegar lá". Mesmo assim, ambiciona "algum dia atingir o que ele conseguiu". João Moura Júnior faz um primeiro balanço de mais uma temporada de êxitos e de consagração e confessa-se satisfeito com os objectivos alcançados por seu primo Benito, o novo apoderado. Revela que o seu próximo objectivo é sair em ombros pela Porta do Príncipe em Sevilha. E confessa que gostava de tourear mano-a-mano em Lisboa com Ventura frente a toiros de Grave ou Vale Sorraia. Depois do recente triunfo no Campo Pequeno na Corrida TVI, tem os próximos grandes compromissos em Montemor (próximo domingo), Moura e Vila Franca 

Entrevista de Miguel Alvarenga

- Triunfo importante na Corrida TVI no Campo Pequeno, com toiros sérios de Murteira Grave. Um marco nesta tua temporada de êxitos?
- Foi sem dúvida um marco da minha temporada, e também para a temporada do Campo Pequeno. Foram toiros sérios em que nenhum de eles deu hipóteses de haver erros. A meu ver, acho que estive desde o primeiro momento muito disposto em pisar a linha do fogo e consegui triunfar. Como todos sabem, um triunfo no Campo Pequeno é sempre marcante, mas acho que esta corrida teve ainda muito mais importância, por ter sido com a ganadaria Murteira Grave e também por haver 2 milhões de pessoas a ver na TVI. Ainda é muito cedo para falar deste assunto, mas para o ano gostava muito de tourear outra vez nesta corrida da TVI.
- E Espanha, que balanço da época até aqui?
- Tem sido uma temporada não com muitas corridas, como era habitual, mas tenho que destacar a minha faena de Madrid, que foi sem dúvida uma das melhores de toda a minha vida, foi só pena o toiro não ter caído porque a porta grande tinha-me vindo ajudar a mudar muita coisa. E também quero ressalvar a porta grande de Bayonne, em França, foi daquelas tardes que jamais me vou esquecer, é uma afición maravilhosa e tem um sabor muito especial triunfar lá.
- Três grandes compromissos se avizinham: já no próximo domingo, em Montemor; no dia 7 em Moura com teu pai e Diego Ventura; e no dia 30 em Vila Franca, a corrida do centenário da “Palha Blanco”. Como os encaras?
- São todos eles muito importantes, são três praças de máxima categoria e três cartéis muito competitivos. Vai de certeza haver guerra, estou mentalizado para acabar a minha temporada tal como comecei, por isso só espero que sejam três corridas em que feche esta minha campanha de 2018 com chave de ouro.
- As praças têm estado cheias, a Festa Brava vive um momento de imenso fulgor e muitos cavaleiros estão finalmente a destacar-se e a impor-se, caso, por exemplo, de Francisco Palha. Como vês o actual momento da nossa tauromaquia?
- Sem dúvida que as praças tem estado praticamente todas cheias, o que tem sido muito importante para a nossa festa, mas também não quero deixar de dizer que neste momento há, e eu vou-me incluir neles, cavaleiros que arriscamos e atiramos a moeda ao ar em cada tarde, e quando isso acontece, há interesse máximo do público e as praças enchem, tal como tem acontecido até agora. Portanto, acho que neste momento, a nossa tauromaquia está em alta.
- Qual o cartel ideal em que gostavas de participar?
- Gostava muito de voltar a fazer um mano-a-mano com o Diego Ventura no Campo Pequeno, com toiros de Murteira Grave ou Vale Sorraia, acho que seria um cartel impactante!
- Mudaste de apoderado este ano. Que balanço fazes, até ao momento, do trabalho de teu primo Benito?
- Tem feito um trabalho excepcional, decidimos desde o primeiro momento tourear entre as dez a doze corridas, e vou acabar com onze corridas feitas em Portugal. Portanto, tem sido tal como nós queríamos e quando as coisas assim são, só tenho que estar contente por todo o trabalho e dedicação que o meu primo tem feito.
- Que metas e objectivos te faltam atingir?
- Sou uma pessoa exigente e perfeccionista e nunca me sinto conformado com os meus feitos. Sou novo e tenho muitíssimo para evoluir. Mas falando de objetivos, sonho muita vez conseguir sair em ombros pela Porta do Príncipe de Sevilha, esse é um dos meus sonhos e um dos meus primeiros objectivos.
- Imaginavas a tua vida sem seres toureiro?
- Hoje em dia imagino, tenho passado por muitas coisas, tanto boas como más na vida, e por isso sinto-me uma pessoa preparada para encarar qualquer “obstáculo” que a vida nos possa trazer.
- Como tens vivido e sentido esta temporada de comemoração dos 40 anos de alternativa de teu pai? Ambicionas também lá chegar?
- Tem sido especial, a comemoração dos 40 anos no Campo Pequeno foi uma corrida marcante para todos nós. Chegar lá era um sonho, mas o meu pai está feito de outro material que não é qualquer um que consegue chegar lá. Vou trabalhar para algum dia conseguir atingir o que ele conseguiu.
Fotos Emílio de Jesus, las-ventas.com e @João Moura Jr.


Próxima 5ª feira, 6 de Setembro: cartel de luxo na Corrida "Lux"!



Telles Bastos, Miguel Moura e Rouxinol Jr. esta noite em Estremoz



Todos a Montemor no próximo domingo!



9 e 15 de Setembro: não perca a tradicional Feira Taurina de Sobral de Monte Agraço!



J. Telles, Forcados da Arruda e toiros de Dias Coutinho no domingo em Lucena


João Ribeiro Telles e os Forcados Amadores da Arruda dos Vinhos integram no próximo domingo, 2 de Setembro, o cartel da corrida internacional de rejoneio que se realiza na praça espanhola de Lucena, na província de Córdoba - e em que se lidam toiros da ganadaria também portuguesa de D. João Dias Coutinho.
Completam o cartel os rejoneadores Emiliano Gamero (mexicano que se estreia em Portugal a 14 de Setembro na Feira da Moita) e Pablo Domecq (neto de Álvaro Domecq).


Feira da Moita de 11 a 14 de Setembro: reserve já os seus bilhetes!



Amanhã, sábado: Festival de homenagem a Moita Flores na Aldeia da Luz



9 de Setembro: tradicional corrida das Feiras Novas em Ponte de Lima



Ontem, 5ª feira: 11.269 leram o "Farpas"!



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21 de Outubro, Santarém: o cartaz oficial da corrida de despedida de Pedro Gonçalves


Pedro Gonçalves, o maior com as bandarilhas dos toureiros de prata (que são de ouro!) da sua geração, despede-se das arenas no próximo dia 21 de Outubro na Monumental de Santarém e este é o cartaz oficial da grande corrida em sua homenagem.
Actuam os cavaleiros Manuel Jorge de Oliveira (que lidará um toiro a duo com seu filho, o praticante Manuel Oliveira), Joaquim Bastinhas e Ana Batista, os matadores Eduardo Oliveira e Nuno Casquinha e os novilheiros João Augusto Moura e Diogo Peseiro.
Pega uma Selecção de Forcados de que é cabo Francisco Vassalo, antigo cabo dos Amadores da Azambuja, grupo em que Pedro Gonçalves também brilhou como forcado, antes de se tornar bandarilheiro.
Lidam-se sete escolhidos toiros: três para a lide a cavalo das ganadaruas Prudêncio, Veiga Teixeira e Quinta de Mata-o-Demo; e quatro para a lide a pé de Murteira Grave, Falé Filipe, Calejo Pires e Torre de Onofre (João A. Moura).


Fim-de-semana em grande em Montemor!



Hoje: todos os caminhos vão dar a Estremoz!



quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Pegou 106 toiros em 22 anos de forcado: Nuno Leão diz amanhã adeus às arenas em Estremoz

Nuno Leão estreou-se em 1996 nos Forcados Lusitanos, passando depois para
o Grupo de S. Manços, cuja jaqueta defendeu durante mais de duas décadas.
Amanhã à noite diz adeus às arenas em Estremoz, a praça da sua terra natal


Nuno Leão, forcado natural de Estremoz e que integra o Grupo de São Manços, despede-se amanhã das arenas na corrida nocturna que se realiza na sua cidade (cartaz ao lado), após brilhante carreira de 22 anos em que pegou 106 toiros.
Foi na Amieira que pela primeira vez pisou uma arena como forcado, corria o ano de 1996, fazendo parte dos Amadores dos Lusitanos, mas foi em Borba que pegou o seu primeiro toiro, um exemplar da ganadaria de Alberto Xavier.
Em 1997 pega o seu primeiro toiro pelos Amadores de São Manços num domingo de Páscoa, um Rio Frio que fez ver a um grupo com tantos pergaminhos o forcado que lhe tinha entrado nas sua fileiras... Depois disso, o "Russo", como é conhecido, bateu as palmas a quase todas a ganadarias, dizendo e honrado  de praça em praça a razão de ser forcado... Palhas, Graves, Passanhas, Charruas, Cunhais e muitos outros fazem parte de um currículo glorioso.
Amanhã em Estremoz, frente a toiros de Joaquim Brito Paes, o Grupo de Forcados Amadores de S. Manços vai ombrear com o de Coruche, numa noite em que actuam os cavaleiros Manuel Telles Bastos, Miguel Moura e Luis Rouxinol Júnior.

Fotos Florindo Piteira




Dois dos toiros de Charrua para a próxima 5ª feira em Lisboa



A empresa do Campo Pequeno deu hoje a conhecer mais dois dos exemplares da prestigiada ganadaria de António Charrua (Herdeiros) para a corrida da próxima quinta-feira, 6 de Setembro, em que Rui Fernandes comemorará os seus 20 anos de alternativa repartindo cartel com os dois "figurões" mundiais que há duas décadas foram, respectivamente, padrinho e testemunha do seu doutoramento: João Moura e Pablo Hermoso de Mendoza.
As pegas estarão a cargo dos grupos de forcados Amadores de Évora e Amadores de Alcochete.

Fotos Frederico Henriques/@Campo Pequeno

Rui Fernandes em grande destaque na revista "Lux"


Rui Fernandes em grande destaque numa detalhada entrevista à revista "Lux" desta quinta-feira, onde faz um balanço da sua actividade profissional nas arenas nos últims vinte anos, com particular referências aos êxitos que conquistou em Madrid e em Sevilha, duas das primeiras praças do mundo taurino, das quais já saíu em ombros.
Rui Fernandes fala ainda da sua vida pessoal e da felicidade do seu casamento com Guadalupe Caldeira, do amor pela filha e do desejo de "ter mais filhos".
Uma entrevista de Natália Ribeiro com fotos de João Cabral onde o famoso cavaleiro se dá a conhecer muito em particular.
O toureiro comemora os seus 20 anos de carreira profissional/alternativa na próxima quinta-feira, 6 de Setembro, no Campo Pequeno, precisamente na Corrida "Lux", em que vai "medir forças" com João Moura e Pablo Hermoso de Mendoza, que foram, há duas décadas, o padrinho e a testemunha, respectivamente, da sua alternativa em Lisboa.

Foto João Cabral/Lux


Grupo de Forcados Amadores de Évora na próxima 5ª feira no Campo Pequeno



O Grupo de Forcados Amadores de Évora actua na próxima quinta-feira, 6 de Setembro, no Campo Pequeno, em competição directa com o Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, ante toiros de António Charrua.
Na origem deste grupo estão alunos da então Escola de Regentes Agrícolas de Évora, a maioria dos quais nunca tinha passado pela experiência de pegar toiros. Contudo, desse núcleo inicial emergia um nome - João Nunes Patinhas - forcado já com provas dadas nos Amadores de Santarém e que, naturalmente, assumiu a chefia do novel grupo.
A estreia ocorreu a 11 de Agosto de 1963, no Redondo, ante uma corrida da ganadaria de Manuel Lampreia, com o grupo sob a chefia de João Nunes Patinhas, que desempenhou esta função até 1989. Rapidamente o grupo se impôs no panorama tauromáquico português e, em Setembro desse ano, apresentou-se com êxito no Campo Pequeno. Daí à sua inclusão nas principais corridas e feiras do calendário tauromáquico português foi um ápice.
Na década de 1970, o Grupo de Forcados Amadores de Évora viveu um período de grande actividade internacional, apresentando-se em Espanha, França, México e Estados Unidos. Na Monumental da Cidade do México causaram tal impressão que, desde então, vários grupos de forcados surgiram naquele país, sendo, hoje em dia, a arte de pegar toiros parte integrante de corridas com a intervenção de cavaleiros e rejoneadores.
Regressaram ao México na década de 80 e, nos anos 90, apresentaram-se na Colômbia (Cali, Medellín e Bogotá) e nas feiras francesas de Mont de Marsan, Saintes Maries de la Mer, Le Grou du Roi e Saint Vicent de Tyrosse.
O grupo, dos mais respeitados e premiados de Portugal, é na actualidade capitaneado por João Pedro Oliveira. Na corrida de 6 de Setembro irá competir com o Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, capitaneado por Nuno Santana.
Nesta corrida comemora-se o 20º aniversário da alternativa do cavaleiro Rui Fernandes que alternará com João Moura e o rejoneador espanhol Pablo Hermoso de Mendoza, que, há vinte anos foram respectivamente seu padrinho e testemunha.

Foto Frederico Henriques/@Campo Pequeno

Rui Gato amanhã no programa "Rádio Olé"



O empresário taurino Rui Gato Rodrigues (foto) é amanhã, sexta-feira, o entrevistado de Luis Gamito no programa "Rádio Olé" da estação eborense Diana FM.
Rui Gato vai falar das suas expectativas para o Festival Taurino que no próximo sábado, 1 de Setembro, organiza na Aldeia da Luz em homenagem a Moita Flores, um cartel de juventude composto pelos cavaleiros António Núncio e António Prates, o novilheiro "Juanito" e os forcados de Évora e da Póvoa de S. Miguel, que vão enfrentar toiros de Murteira Grave.
Pode ouvir o programa amanhã a partir das 17 horas na frequência 94.1 FM ou aqui na internet em www.dianafm.com

Foto Florindo Piteira


Rui Fernandes e João Moura Jr. amanhã em Mérida com toiros Passanha



Rui Fernandes actuará amanhã em Mérida a substituir o rejoneador Pérez Langa, frente a toiros da ganadaria portuguesa Passanha.
O cartel fica assim composto pelos cavaleiros lusos Rui Fernandes e João Moura Júnor e o espanhol Leonardo Hernández.

Foto D.R.


Campo Pequeno em alta! Duas corridas imperdíveis em Setembro!

Foto Fernando Gonçalves/@1977


Nuno Casquinha toureia em Espanha dois dias antes da Moita



Dois dias antes de actuar na corrida de abertura da Feira da Moita (11 de Setembro), o matador Nuno Casquinha vai tourear a Espanha, em Sotillo de la Adrada, na província de Ávila - a 9 de Setembro.
Alternará com Javier Herrero e Miguel Ángel Pacheco na lide de toiros das ganadarias de José Escolar e Daniel Ruiz.
A 30 de Setembro actuará em Vila Franca na corrida de comemoração do 117º aniversário da praça "Palha Blanco".

Foto Frederico Henriques/@Campo Pequeno


Amanhã, 6ª feira: todos os caminhos vão dar a Estremoz!



Amanhã, não perca: grande entrevista a João Moura Jr.


Amanhã, não perca a grande entrevista a João Moura Júnior - cheia de surpresas! 
Um balanço desta temporada, as corridas que faltam fazer, as corridas que ele gostaria de fazer, os desafios que aí vêm, com quem gostaria de disputar um mano-a-mano e com que toiros.
A não perder, mesmo!

Fotos Maria Mil-Homens


Falta uma semana!



As 60 aventuras de Miguel Alvarenga - crónica de uma festa (não) anunciada

A minha entrada no restaurante...
Estavam todos à minha espera! Mais de 60... e eu não sabia de nada!
Com a minha prima Cachana Mendes Godinho Alvarenga
A Maria Ana e o Bruno, o Gui e a Bárbara, eu e a Fatucha, o João Duarte e a
Fátima, a minha irmã Mafalda e o meu cunhado Diogo Mateus
José Miguel Moore, Ana Moore, Rui Bento, Andrade Guerra, Francisco Cabral,
Cláudio Miguel, Pedro Gonçalves, Nuno Gonçalves, Margarida Vale
A mesa dos amigos de infância: a Rita e o Tomás (a representar, sempre, na minha
vida, o meu querido e saudoso Rui "Saraiva"), Ana e Luis Pestana, Nuno Mira e
sua namorada
Dr. Lima de Carvalho, Francisco Costa Montezo, Rogério Jóia, Fernanda Silva
(à esquerda); Fábio Machado, Eduardo Oliveira com seu filho e Fabiola Saez e
José Luis Gomes (à direita)
Na mesa dos Alvarengas! Com os primos João Paulo e Joana, a minha cunhada
Ana, o meu irmão Nuno, os meus sobrinhos Nuno e João e a minha Mãe
Paula Vaz Serra (o Eduardo, à direira, em primeiro plano), Jorge Serra Reis, Luísa
Botelho Moniz Burnay, Rita Almeida Amaral Goulão e a minha ex-Mulher Ana
Botelho Moniz
Com Luis Miguel Goulão, Pedro Botelho de Sousa, Alexandra Botelho Moniz,
Micá Mira e Eduardo Vaz Serra
Estrelas da minha vida: Emílio, Fatucha e os meus filhos Maria Ana e Gui
Tantos anos de história nesta foto: com os meus grandes amigos Rogério Jóia
e Emílio de Jesus, mais a sua Fernanda
Dois amigos de sempre: José Luis Gomes e Eduardo Oliveira com seu filho
Com o meu querido Nuno da Câmara Pereira: tantos anos de amizade, tanta
história, tanto fado!
Sentados: o meu irmão Nuno, os meus sobrinhos Nuno e João e a minha Mãe,
Maria Manuela. Em pé, as primas Joana e Ocas, a minha cunhada Ana e o meu
primo João Pedro
O Xico Costa recordando connosco aqueles célebres almoços de outras eras
Com Fábio Machado e Nuno da Câmara Pereira
Francisco Costa Montezo com Rui Bento e Manuel Andrade Guerra
As prendas da minha filha/enteada Alexandra Botelho Moniz e da minha comadre
Rita Almeida Amaral Goulão (madrinha do Gui)
Lendo as lindíssimas palavras que me escreveu o Guilherme
A Fatucha com os meus amigos dos primeiros anos, Luis Pestana e Nuno Mira
O matador de toiros Eduardo Oliveira, meu amigo de há tantos anos, com sua
noiva, Fabiola Urien Saez
Ana Moore com sua filha Bárbara e o Gui, seu namorado
Cláudio Miguel, Pedro Gonçalves e Nuno Gonçalves
Rui Bento, Manuel Andrade Guerra e Francisco Godinho Cabral
Os Nunos (meu irmão e meu afilhado) com o Xico Costa
Guilherme e su novia, a Bárbara
O meu compadre João Duarte (padrinho da Maria Ana), sua Mulher, Fátima e o
meu cunhado Diogo Mateus, ilustre presidente da Câmara de Pombal
Associação Naval de Lisboa - aqui entrei nos 60 anos!
Os primos João Paulo e Joana, a minha cunhada Ana, o meu irmão Nuno
José Miguel Moore, a minha nora Bárbara e a minha ex-mulher Ana
Rui Bento, Manuel Andrade Guerra, Francisco Godinho Cabral, Cláudio Miguel,
Pedro Gonçalves e Nuno Gonçalves
A minha filha/enteada Alexandra, a Micá Mira e o Eduardo Vaz Serra
O Emílio com a Micá Mira e o o seu marido, Jorge Manuel Serra Reis
E até tive direito a saída aos ombros!
O bolo foi idealizado pela Maria Ana e tinha tudo o que eu sou: o Tintin vestido
de Peter Pan!
Apagando as velas
Momentos do meu discurso. Muito breve e tão sentido
O beijo da minha princesa Maria Ana
O Gui a cortar o bolo
Os meus queridos amigos Xico Costa e Jorge Reis
O Bruno e a Maria Ana, que muito em breve me vão dar a melhor prenda do
mundo: o meu primeiro neto Santiago! Venha ele!
O meu genro Bruno, a minha enteada/filha Alexandre, a minha princesa Maria Ana
e a minha sobrinha Luísa. Em baixo, outra vez a Luísa com a Maria Ana, mão
posta no meu neto Santiago, quase a chegar


Miguel Alvarenga - Desconfiar, eu desconfiava... mas nunca imaginei, juro, que fosse verdade. Tinha combinado, na terça-feira (dia 28), comemorar a minha entrada no Clube dos 60 anos com um jantar simples em família. Os meus filhos Maria Ana e Guilherme (que são os melhores filhos do mundo!) tinham ficado encarregues de marcar o restaurante onde nos iríamos juntar: eu, eles (e o Bruno e a Bárbara), a Fatucha, a minha Mãe, o meu irmão Nuno, a minha cunhada Ana e os meus sobrinhos Nuno e João.
60 anos são 60 anos. Passei a ser sexygenário, mas mantive a eterna mentalidade de 13, talvez 14, agora. O bolo de anos foi a Maria Ana que o idealizou. Dizia: "Miguel - as 60 aventuras" e tinha as imagens do Peter Pan e do Tintin, que têm tudo a ver comigo. E ela sabe.
A Maria Ana e o Bruno (que me vão dar a melhor prenda do mundo muito em breve, o meu primeiro neto Santiago), foram-nos buscar a casa. O destino, disseram, era um restaurante em Belém. O restaurante da Associação Naval de Lisboa.
Ali chegados, subi ao primeiro andar, entrei na sala e tinha uma multidão a berrar "Viva o Miguel!" e a cantar-me os Parabéns. Na minha frente, os maiores amigos da minha vida, os meus primos, a minha gente - enfim, a minha história. Fiquei sem palavras, acho que fiquei com cara de parvo, depois apeteceu-me gritar, chorar, sei lá. Fui abraçar e beijar um a um.
Durante as últimas três semanas, soube depois, a Maria Ana e o Guilherme desdobraram-se em telefonemas e contactos. Conhecem a minha vida toda, os meus amigos. E chamaram-nos para estarem ali. Adorei. Amei.
Não vou falar de todos - porque não é preciso. Todos os que ali estavam, mais de 60, eram, foram, importantes na minha vida. Marcaram-me e eu sei que os marquei. 60 anos depois, estávamos todos ali de novo. Faltou o meu querido Rui, faltou a minha querida prima Teresa. Senti tanto a falta deles.
Faltaram um ou outro. Mas estiveram tantos.
As fotos do meu querido Emílio dizem tudo - e eu não preciso, nem consigo, dizer mais nada.
Obrigado, Maria Ana e Gui! Obrigado, Fatucha! Obrigado a todos os que comigo festejaram a minha entrada na casa dos 60! E até daqui a 60 anos!

Fotos Emílio de Jesus