Muito poucos toureiros (classe quase nada participativa, é o que é...), meia dúzia de cavaleiros (apenas...), nenhum matador ou novilheiro e alguns bandarilheiros, muitos dos quais já retirados das arenas, marcaram presença (e deixaram notar demasiadas ausências) na Assembleia-Geral da Associação Nacional de Toureiros, que teve lugar na noite desta segunda-feira, na sua sede em Lisboa (Olaias).
O antigo cavaleiro Nuno Pardal (foto) apresentou ao presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Emídio Pinto, a sua já anteriormente comunicada decisão de se demitir da presidência da Associação de Toureiros e também da presidência do Fundo de Assistência dos Toureiros, dadas as suas novas actividades políticas como deputado municipal do Chega e assessor do partido de André Ventura na Assembleia da República.
Foi aprovado por unanimidade um voto de louvor às Direcções presididas pelo antigo cavaleiro tauromáquico e foram apresentadas as contas, tendo Pardal salientado, em declarações ao site touroeouro.com, que deixa a Associação de Toureiros em melhores condições financeiras do que a encontrou, o mesmo não se podendo dizer, infelizmente, do Fundo de Assistência, altamente prejudicado nos últimos dois anos pela redução de corridas devido à pandemia e sobretudo pela não realização de corridas televisionadas.
Durante a reunião, foram também discutidos alguns temas inerentes à realização das corridas de toiros e sobretudo procuradas formas para reduzir o seu tempo, encurtando o acto de cortesias, por exemplo.
Os toureiros têm agora o prazo de um mês para apresentar listas candidatas à presidência da Associação Nacional de Toureiros e do Fundo de Assistência, as quais serão posteriormente votadas em Assembleia Eleitoral.
Foto D.R.