Nuno Matos, cabo do Grupo de Forcados Amadores de Azambuja, despede-se das arenas na corrida do próximo domingo 25 na sua praça. A poucos dias do adeus às arenas, a última entrevista.
- Nuno, no próximo domingo despede-se de cabo do Grupo de Forcados Amadores de Azambuja. Qual é o seu sentimento neste momento?
- Neste momento, um sentimento inexplicável e misto, vou-me retirar da minha paixão e do meu mundo com um sentimento de dever cumprido pelos anos em que fui cabo, mas também com um sentimento frio e de pouco reconhecimento pelo trabalho realizado.
- Em que momento encontrou o grupo quando entrou para cabo e qual o momento que atravessa agora?
- Fui convidado para cabo numa altura muito complicada do grupo, é verdade, mas após muito trabalho, muito esforço, muita dedicação e com a ajuda, sim, com a ajuda de todos os elementos pusemos o grupo num patamar superior ao que se encontrava mas não no patamar de elite. Deixo o grupo numa forma muito boa, com muitos elementos, muito bem visto e por onde passou fez História.
- Como considera que os azambujenses e todos os seguidores do grupo o vão recordar como cabo?
- Uma pergunta complicada de responder, mas não tem mal dizer, acho que sou e vou ficar acarinhado por todos.
- Sendo uma encerrona de seis toiros para o grupo, que opinião tem sobre a ganadaria do Eng. Jorge de Carvalho?
- Uma ganadaria complicada e dura, temos que estar a cem por cento e sim, o grupo está no momento certo para o fazer.
- Qual é a sua expectativa para o próximo domingo, dia 25 de Maio? E faça o seu convite e apelo ao público para marcar presença nesta grande corrida.
- Uma expectativa enorme, de praça cheia, nem se espera outra coisa, numa corrida com a importância e o glamour que tem. Apelo a todos os aficionados a irem a esta grande corrida, não por ser a minha despedida, mas sim pela importância que tem no panorama taurino. Espero por todos domingo em Azambuja!
Foto M. Alvarenga