A Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET), presidida por Paulo Pessoa de Carvalho, relembrou os seus associados, através de uma nota enviada a todos, que os festivais taurinos a realizar, por norma, no princípio de cada temporada (até 25 de Abril), deverão ser mistos, integrando matadores e/ou novilheiros - e não com cartéis formados apenas por cavaleiros, como tem acontecido em alguns casos.
Esta norma não é de hoje, segundo nos esclareceu Pessoa de Carvalho, trata-se de uma situação que ficou acordada pelos associados da APET há três anos, mas que nem todos têm cumprido. Lembramos que alguns dos festivais taurinos celebrados nestes últimos três anos tiveram cartéis compostos apenas por cavaleiros, sem toureio a pé.
O recente festival realizado na Golegã, que foi o último festejo da temporada, foi de homenagem ao centenário do mítico matador de toiros Manuel dos Santos e o elenco, ao contrário do que devia ter acontecido, esteve composto por cinco cavaleiros... e só um matador.
Este facto terá criado alguma celeuma no seio dos empresários e foi essa a razão que levou o presidente da APET a emitir a já referida nota enviada a todos os associados relembrando-lhes o acordo de há três anos.
Nesta temporada houve uma percentagem significativa de festivais que foram mistos, mas Pessoa de Carvalho disse ao "Farpas" que se pretende "atingir o pleno", isto é, que todos os festivais taurinos sejam mistos, por forma a dinamizar o toureio a pé. Como antigamente faziam os empresários.
Foto M. Alvarenga
