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| Manolo e Pepe Bienvenida numa rua de Nova Iorque |
A propósito das duras críticas feitas em Portugal à ridícula indumentária do pretenso rejoneador espanhol José Luis Pereda Jr., domingo passado no festival de Alcochete, Ricardo Relvas escreveu hoje este oportuno e pertinente artigo no seu blog "elredondeltaurino", que transcrevemos com a devida vénia.
Ricardo Relvas - Num passado não muito longínquo, só as figuras do toureio, ganaderos e ganaderas, passeavam por ruas das cidades e pueblos vestidos com o traje curto. Também se utiliza o traje curto no casamento de um toureiro. O traje curto é considerado um traje de gala. Os toureiros nos tentaderos vestem de curto.
Nestes tempos modernos, onde a falta de respeito às tradições abunda, algum ou outro matador teve a ousadia de tourear festivais com trajes de rua, não sei se eram trajes de Armani ou de outro desenhador famoso, que paga para que a gente vista os seus trajes.
Há dias, no Festival da "Abrigo" em Alcochete (Portugal), José Luis Pereda Jr., filho do famoso ganadero, lidou a cavalo um novilho vestindo um blazer, um casaco, faltando ao respeito aos princípios da ética taurina. Os aficionados portugueses não gostaram de o ver vestido assim e alguma crítica foi muito dura.
Há que ter mais respeito quando se pisa uma arena. porque tal circunferência é sagrada e está dividade em sol e sombra, triunfo e morte.
Uma coisa é ir "de festa" de uma discoteca e outra, muito diferente, é ir tourear, mesmo que seja uma bezerra no campo.
Fotos D.R.
