"Não podemos aceitar que a praça da nossa terra seja entregue a uma empresa que nada fez pela Festa Brava em Estremoz, sem que os estremocenses sejam ouvidos" - como não podia deixar de ser, esta é a posição da Tertúlia Tauromáquica de Estremoz, em carta enviada ao presidente da Câmara, a propósito do anúncio da concessão da (futura) praça de toiros à nova empresa de Albino Caçoete e Barata Gomes.
A praça que "antes de o ser, já o era", foi adjudicada pela autarquia à nova empresa "Campo e Praça, Lda", o que suscitou de imediato uma reacção negativa da Tertúlia de Estremoz. Caçoete, mantendo a política de "silêncio" que também tem caracterizado a ainda não entendida história das "exclusivas", limitou-se a dizer que "ouviu, leu e não faz comentários".
E se em Estremoz está instalada a "guerra", ali mesmo ao lado, em Sousel, outro galo cantou: a Junta de Freguesia, proprietária da praça "Pedro Louceiro", não recebeu uma única proposta candidata à - sempre tão polémica - adjudicação da data tradicional de segunda-feira de Páscoa...
Foto D.R.
