Na edição de hoje do jornal "E" de Estremoz, a publicação critica, com chamada de primeira página (ao lado) o facto de a praça de toiros local ter voltado a mudar de "mãos" sem que a sua proprietária, a Câmara Municipal, tenha promovido um concurso para o efeito.
A praça, recorde-se, foi entregue há dois anos pela edilidade a uma denominada Associação Tauromáquica de Estremoz, até então inexistente e formada por dois indivíduos que exercem o serviço de porteiros nas trincheiras de algumas praças de toiros.
Desde a sua reinauguração, a praça de toiros de Estremoz já conheceu vários empresários, desde António Manuel Barata Gomes à empresa do Campo Pequeno, passando por João Pedro Bolota e, este ano, o espanhol Carlos Zuñiga, que apenas organizou a primeira corrida em Maio e já não levou a cabo a de Setembro, que foi promovida pela Família Maldonado Cortes e registou a maior enchente desde a reabertura.
Ao que o "Farpas" apurou, a referida ATE teve em Setembro conversações com o cavaleiro Francisco Cortes, que depois do sucesso dessa última corrida - de homenagem aos 55 anos de alternativa de Mestre José Maldonado Cortes - manifestou o interesse de organizar as corridas do próximo ano. Mas esta semana a Associação Tauromáquica de Estremoz anunciou que a praça tinha sido entregue à empresa Verdadeira Festa, de Vasco Durão.
Foto M. Alvarenga