"Somos o único país europeu que controla sangue a todo o plantel" - título da grande entrevista do conhecido director de corrida Rogério Jóia ao jornal "A Bola" do último sábado, onde faz o balanço de três anos à frente da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), a que preside desde 2014.
O antigo toureiro amador revela que "nos controlos fora de competição analisamos sangue a todos os futebolistas do plantel" e que "tentamos conrolar ai máximo eventuais fugas de informação nos controlos", passando em revista um notável trabalho de três anos à frente da ADoP, já reconhecido, aliás, a nível interrnacional.
Questionado sobre se em três anos na presidência da ADoP já criou alguns anticorpos, responde com risos: "Muitos! Quando afrontamos os interesses instalados, criamos anticorpos. Se eu andasse aqui a ser mandado por pessoas externas, era o melhor gajo do mundo. Mas não estou aqui para ser o melhor gajo do mundo, estou aqui para defender a legalidade, o desporto limpo e a sã concorrência entre atletas de todo o Mundo. Sejam portugueses ou não. Se dissesse que sim a tudo, tinha muitos amigos. Mas tenho uma 4-L e um Renault Clio de 1997 e durmo descansado".
A mesma frontalidade e mesma imparcialidade - no mundo dos toiros, como no mundo do desporto. Pegando sempre o toiro pelos cornos!
