terça-feira, 12 de abril de 2022

Emílio de Justo três meses imobilizado depois da colhida em Madrid

Emílio de Justo no "passeíllo" em Las Ventas e, atrás de si,
Álvaro de la Calle, o herói da tarde, que enfrentou cinco toiros.
Em baixo, o Dr. Eduardo Hevia, que o assiste, um dos melhores
especialistas europeus em traumatologia da coluna

O matador de toiros Emílio de Justo, violentamente colhido pelo primeiro toiro da sua encerrona no domingo na Monumental de Madrid, acidente que provocou lesões nas vértebras C1 e C2, terá que ficar três meses imobilizado com um espartilho de suporte cardiotoráxico e só depois dessa recuperação se avaliará se ainda poderá ou não tourear este ano.

Em declarações ao site "Mundotoro", o Dr. Eduardo Hevia (foto de cima), um dos melhores especialistas europeus em traumatologia da coluna, explica que o toureiro vai ter que usar durante os próximos três meses esse aparelho, algo aparatoso, denominado SOMI, "que suporta a mandíbula e fica preso ao peito, deixando o pescoço bastante imobilizado e em segurança", como se pode ver nas fotos que publicamos em baixo.

"Não realizámos mais nenhum exame, porque já os fizemos todos até ao momento. Agora estando esperando que se acalmem as moléstias para lhe colocar o aparelho, só depois disso poderá ter alta. Por agora, vamos aguardar dois ou três dias, até que lhe passem as dores", adianta o médico.

Emílio de Justo está internado no Hospital Fraternidad na capital espanhola e, segundo o Dr. Eduardo Hevia, "está bem, está tranquilo, ainda que com dores".

Fotos Plaza 1/las-ventas.com, mundotoro.com e D.R.

Emílio de Justo no domingo em Las Ventas, antes da corrida.
Em baixo, o aparelho que terá que usar durante três meses