Miguel Alvarenga - Custa-me ainda a acreditar que já não o temos connosco. Às vezes lembro-me e apetece-me ligar-lhe, ouvir as suas graças, rir. O seu apurado sentido de humor, a maneira com que brincava com as coisas sérias da vida e assim lhes dava um tom mais colorido.
Apetece-me ouvi-lo. Aprendi tanto com ele. Da vida. da tauromaquia. Sabia do que falava e a experiência comandava-lhe a vida.
Era teimoso que nem um raio. Refilão. Mas, no fim, quase sempre tinha razão.
Amava os filhos. E os netos. E a vida, acima de tudo. E tinha uma virtude imensa. Era super amigo do seu amigo. Não admitia traições. E não as perdoava.
Tenho saudades todos os dias do meu Querido João Cortesão. Foi-se embora há um ano. Deixou exemplos. Mil. E uma data de amigos que ficaram mais tristes.
Foto Maria Mil-Homens