domingo, 13 de outubro de 2024

Como em Santarém e no Cartaxo: "Palha Branco" pode vir a ser gerida por uma comissão de antigos forcados


Depois da inesperada (para alguns, esperada...) decisão de Ricardo Levesinho de fechar a porta como gestor da praça "Palha Blanco", onde iniciou em 2008 a sua actividade empresarial taurina, dois cenários podem acontecer: a Santa Casa da Misericórdia, proprietária da centenária praça de Vila Franca, promove no início de Janeiro do próximo ano um concurso para adjudicação por dois anos (2025/2026) e mais um de opção, como até aqui tem sucedido; ou pode entregar a exploração da praça a uma comissão composta por antigos forcados e alguns aficionados vilafranquenses, à semelhança do que acontece nas praças de Santarém e do Cartaxo.

Esta segunda possibilidade é, neste momento, aquela que parece ter a preferência dos membros da Santa Casa, até porque existe um pequeno grupo de antigos forcados da terra - que pode vir a ser alargado - com disponibilidade (e interesse) em aceitar esse desafio.

Se assim acontecer, a praça não irá a concurso.

No caso de ir, há vários empresários interessados - e até pode vir um de Espanha, associado a um português.

Vamos aguardar e ver como se ultrapassa o impasse criado pela demissão de Ricardo Levesinho.

O empresário iniciou sua carreira em 2008 na sua praça de Vila Franca e só não a geriu nos anos de 2015, 2016 e 2017, temporadas em que esteve ao leme Paulo Pessoa de Carvalho. Voltou em 2018 e manteve-se até hoje, tendo sido reconduzido devido aos prejuízos causados pela pandemia em 2020 e 2021. Podia ainda exercer o direito de opção para gerir a praça em 2025, mas não quis.

Foto Emílio de Jesus/Arquivo