Muito se poderia dizer, mas as fotos do nosso companheiro João Silva falam por si, dispensam mais comentários e são, elas próprias, o maior elogio à apoteótica presença de Duarte Fernandes hoje na corrida de rejoneio que encerrou a Feira del Pilar em Zaragoza, uma tarde marcada, como titula o site "Mundotoro", pela "dimensão de Duarte Fernandes e a autoridade de Ventura".
Duarte protagonizou no terceiro toiro da tarde, de Herdeiros de Ángel Sánchez y Sánchez, uma lide magistral com direito ao corte de um rabo. Pinchou, matou ao segundo rojão e mesmo assim teve fortíssima petição de troféus, que a presidência lhe negou, dando uma volta à arena em clima da maior apoteose.
No segundo toiro do seu lote, último da corrida, da mesma ganadaria, Duarte Fernandes, relata o "Mundotoro", voltou a estar ao mais alto nível, com "uma faena redonda, de muito argumento e baseada em dois aspectos, como a frontalidade das suas execuções e o ajuste com o toiro num labor de cante grande".
"Matou de um autêntico rejonazo que foi a culminação de uma tarde de muita importância do cavaleiro português. Apesar do tom da actuação, o palco presidencial não concedeu a segunda orelha, depois da forte petição", acrescenta o mesmo site.
Duarte cortou neste último toiro uma orelha e deu duas aplaudidas voltas à arena, sendo depois rodeado de uma multidão de aficionados à saída a pedirem autógrafos e a tirarem fotos (video em cima). Uma verdadeira loucura, diz quem viu, em torno do jorram cavaleiro português.
Andy Cartagena foi ovacionado no primeiro toiro e silenciado no quarto; e Diego Ventura cortou uma orelha ao segundo e foi silenciado no quinto. Tourearam ambos muito bem, mas não tiveram sorte a matar.
O público, que esgotou a lotação, saíu hoje da praça a falar do "português loirinho" que deixou todo o mundo em loucura.
Fotos João Silva e video D.R.
