sábado, 28 de janeiro de 2012

"Prótoiro" pede "esforço" aos empresários e bilhetes mais baixos para combater a crise



O secretário-geral da Federação Nacional das Associações Taurinas (Prótoiro) considera, em declarações ao "Correio da Manhã", que a crise poderá "sentir-se mais" este ano no sector, uma vez que esta actividade cultural "é a única" que não recebe subsídios do Estado.
"O efeito da crise poderá sentir-se mais na tauromaquia, uma vez que esta é a única actividade cultural que se financia por si própria, não recebendo subsídios do Estado", afirma ao "CM" o secretário-geral da "Prótoiro", Diogo Costa Monteiro.
Avançando que este ano vai haver um "reajustamento" no número de espectáculos tauromáquicos, o responsável da "Prótoiro" assinalou que deverá ocorrer uma "redução pouco significativa", principalmente, em praças de "menor categoria", não se notando a situação nos "grandes palcos".
Para combater a crise, Costa Monteiro defendeu que os empresários tauromáquicos devem fazer "um esforço" para "manter o preço dos bilhetes ou baixá-los ligeiramente" para que os aficionados possam continuar a assistir aos espectáculos.
A temporada tauromáquica em Portugal arranca na próxima quarta-feira com um festival taurino em Mourão (Évora), e termina no dia 1 de Novembro com espectáculos no Cartaxo (Santarém) e no Coliseu de Redondo (Évora).

Foto D.R.