Depois de a notícia ser dada pelo "Farpas" em Dezembro, Sara ameaçou parar tudo... |
Paco Duarte (aqui com o apoderado espanhol Paqco Dorado) foi o "obreiro" da união Sara/Moura Foto António Santos/Tobrantes |
Foi na cidade espanhola de Mérida (na foto, o Teatro Romano) que tudo começou em 16 de Dezembro |
Exclusivo "Farpas" - Paco Duarte, antigo matador de toiros, bandarilheiro, hoje membro da quadrilha de João Moura Júnior como hábil "puntillero", toureiro português nascido na Malveira mas durante mais de trinta anos residente em Espanha, foi o grande "obreiro" do novo apoderamento dos Moura pela francesa Marie Sara. Nos primeiros dias de Dezembro, confidenciou em círculos de amigos que "estava para estoirar uma bomba relativamente ao apoderamento de um dos primeiros cavaleiros do escalafón espanhol". Questionado na altura pelo "Farpas", não quis adiantar nada. "Não posso dizer. Quando se confirmar, o 'Farpas' será o primeiro a saber, mas por enquanto não posso adiantar mais nada, sob pena de estragar o negócio, que está no segredo dos deuses...".
Passou uma semana, passaram duas. A 16 de Dezembro, uma sexta-feira, uma fonte fidedigna e insuspeita, espanhola, garantiu-nos que nesse dia se reuniam em Espanha, na cidade de Mérida, João Moura (pai), João Moura Jr. e Paco Duarte com um importante grupo empresarial liderado pela francesa Marie Sara. E que o assunto era o apoderamento de Moura Jr. Confirmada a notícia, demo-la aqui no dia seguinte, 17 de Dezembro. Era um sábado.
Em Espanha, ia caindo o Carmo e a Trindade (que por lá não existem, mas cairiam monumentos idênticos...). Houve trocas de telefonemas. Marie Sara ameaçou que não avançava se saíssem mais notícias. A antiga cavaleira francesa, íntima do empresário Simón Casas, queria aguardar pelos resultados do concurso de adjudicação de Las Ventas (Madrid) e acertara em Mérida com os Moura que só avançaria "depois do dia de Reis", 6 de Janeiro.
No domingo, 18 de Dezembro, Paco Duarte telefonou-me "em pânico": "Como soubeste? Quem te disse? Está meio mundo em pânico!". As fontes são sagradas - é da história do jornalismo. Pediu-me por tudo que não avançasse mais nada, que aos sites espanhóis já tinha sido também solicitado que silenciassem por agora a notícia. De muitos sites tinham entretanto surgido telefonemas para os Moura, para Sara e até para Paco Duarte (que mantém excelente relacionamento com a "prensa" espanhola) procurando indagar a veracidade da notícia avançada em Portugal pelo "Farpas". "Estão todos doidos e não entendem como o 'Farpas' soube em primeira mão o que eles não sabiam..." - dizia Paco Duarte.
Cerca de um mês antes, Marie Sara anunciara o fim do apoderamento do espanhol Leonardo Hernández, alegando que "não tinha tempo", dada a sua intensa actividade empresarial. Mas a verdade não era tão verdade como parecia. Fora Leonardo quem terminara o relacionamento, passando-se para os Chopera (notícia, curiosamente, também avançada em exclusivo mundial pelo "Farpas", através da mesma fonte que em Dezembro nos revelou a ligação de Sara a Moura, antes mesmo de ser dada pelos sites espanhóis), naquela que muitos interpretam como uma "jogada genial" de Pablo Hermoso de Mendoza para "apertar o cerco" nas principais feiras a Ventura.
E a verdade é que Marie Sara tem, afinal, tempo. Se não tinha tempo para apoderar Leonardo, como o tem agora para apoderar dois Mouras? A primeira notícia, como agora também se confirma, era também verdadeira: Leonardo e Sara separaram-se porque Pablo "quis" Leonardo do seu lado, apoderado pelos seus mesmos apoderados (Choperas), não porque Sara tivesse falta de tempo...
Feitas as contas, uma e outra notícias, avançadas em primeríssima mão pelo "Farpas", eram verdadeiras. Ao contrário do que os pobres (as pobres) de espírito tentaram fazer crer...
Uma vez mais, não esqueça nunca: acredite quanto ler no "Farpas"!
Fotos D.R.