No seguimento dos artigos publicados no
V/blogue "Farpas" nos dias 25, 27 e 3o do passado mês de Agosto, nos
quais tecem considerações falsas acerca da minha pessoa e da "Toiros
+", denegrindo a n/imagem, crédito e reputação, venho pela presente, ao
abrigo do disposto no artigo 24º da Lei de Imprensa, exercer o direito de
resposta, nos termos e com os fundamentos que passo a reproduzir.
- Em primeiro lugar e começando pelo
título do artigo publicado a 25 de Agosto deste ano - "Henrique Gil desiste
da aventura empresarial em Espanha" - importa salientar que o mesmo induz
qualquer leitor a concluir, erradamente, que a n/actividade enquanto
empresários em Espanha se encontra terminada. Para evitar "erros"
grosseiros como este, bastaria que o autor da aludida publicação tivesse tido o
cuidado, que certamente lhe seria exigível, de confirmar a veracidade dos
factos que "noticia". O que deveria constar do aludido artigo é que a
n/empresa não aceitou as alterações contratuais impostas pela parte contrária,
sendo certo que tal factualidade não é reveladora de uma alegada
"desistência" desta nova "aventura" empresarial que
abraçámos. De elucidar ainda que, ao contrário do que é referido no mencionado
artigo, inexiste qualquer sociedade entre a n/empresa e o Exmo. Senhor Paco
Cáceres.
- No que diz respeito à publicação datada
de 27 do passado mês de Agosto, a mesma, tal como a que se referiu no parágrafo
anterior, contém inúmeras inverdades, conforme seguidamente demonstrará:
Mais uma vez, o autor publicou um título
que é "a todas luzes" falso - "Gil chegou ao fim: empresas
mexem-se para dar corrida em Portalegre" - uma vez que, ao contrário
daquilo que é insinuado, temos uma corrida agendada e anunciada (até pelo
V/Blogue) já para o mês de Outubro deste ano, bem como outros projectos.
O autor do artigo, certamente que não
satisfeito com o "chorrilho" de inverdades proferidas relativamente à
nossa actividade empresarial, decidiu publicar uma fotografia minha e da minha
mulher Lúcia com a nossa filha menor, esta última que nada tem a ver com a
"Toiros +", nem com o teor do artigo publicado, restando-nos apenas
presumir, uma vez que a aludida fotografia foi publicada sem a nossa
autorização, que o único intuito foi lesar gratuitamente os n/direitos de
reserva da intimidade da vida privada e da imagem, que têm protecção legal e
cuja violação é punível tanto civil como criminalmente.
À medida que se avança com a leitura do
artigo, continuam as imprecisões e inexactidões, conforme demonstra a seguinte
frase: "(...) depois de também ter desistido da sua anunciada investida em
Espanha, nas praças de Albuquerque e Barcarrota, ao que tudo indica terá
chegado ao fim a surpreendente aventura empresarial taurina do ainda enigmático
Henrique Gil (...)". Conforme acima se mencionou, a realidade não podia
estar mais distante do noticiado pelo autor do artigo, uma vez que a
n/actividade empresarial, que na opinião deste corresponde a uma
"surpreendente aventura", está longe de ter "chegado ao
fim".
Neste artigo é ainda referido que a
n/empresa "(...) adquiriu duas barreiras de abono para a temporada do
Campo Pequeno (...)". Ora, não se percebe qual a relevância que este facto
pode ter para os leitores do Blogue "Farpas", uma vez que há vários
anos que somos abonados, situação que é do conhecimento da administração da
Praça de Toiros do Campo Pequeno.
Atendendo ao conteúdo incorrecto da
informação noticiada, ter-se-à forçosamente que concluir que o seu autor
publica artigos sem antes proceder à necessária confirmação dos factos publicados,
o que, neste caso, seria bastante fácil, porquanto bastaria entrar em contacto
connosco, que prontamente rectificaríamos os erros de conteúdo dos artigos, que
só podem ser tido como culposos, pelo menos a título de negligência grosseira.
Para além desta gritante discrepância
entre a realidade e a factualidade vertida nos artigos publicados, assim como o
completo desinteresse demonstrado, pelo seu autor, em informar fidedignamente
os leitores do "Blogue Farpas", foram tecidas algumas considerações ofensivas
e lesivas do bom nome, reputação e honra, da minha pessoa e da minha mulher
Lúcia, bem como da empresa "Toiros +". Refiro-me, entre outras, aos
pretensos escândalos que nos são, falsamente, imputados, como o demonstra a
seguinte frase: "(...) protagonizou alguns escândalos (...)".
Contrariamente ao que resulta desta afirmação, nunca eu ou alguém ligado à
"Toiros +" protagonizou qualquer escândalo, tendo apenas sido tomadas
decisões a favor da tauromaquia, como aliás n/compete enquanto aficionados.
Mais grave é a seguinte afirmação:
"terão andado cheques para trás e para a frente quando chegou a hora de
pagar os toiros (...)". Com esta frase, o autor do artigo procurou,
certamente, muita coisa, menos informar os seus leitores, tendo em conta a
gravidade e a falsidade de tais imputações. Caso o autor da notícia tivesse
previamente confirmado tal factualidade junto da "Toiros +", como era
sua obrigação e o exigia a ética profissional, facilmente concluiria que o que
se passou foi que o representante da aludida ganadaria não cumpriu com o
acordado.
Ao contrário do que também é afirmado, a
"Toiros +" nunca falou com o Exmo. Sr. José Luis Gomes para contratar
a ganadaria "Pontes Dias", mas sim directamente com o Sr. Pontes
Dias, tendo o referido toiro sido retirado por n/iniciativa, num telefonema que
amavelmente o Sr. Prof. Marco Gomes fez em n/nome ao referido ganadeiro.
Nesta senda de inverdades, é ainda
referido um alegado diferendo entre a "Toiros +" e os proprietários
da Praça de Toiros de Portalegre. Quanto a esta matéria, que será resolvida em
sede própria, importa, no entanto, elucidar que ficou acordado que as
formalidades com a marca de exploração da empresa eram da exclusiva
responsabilidade dos proprietários da praça. No que diz respeito aos pagamentos
e para que não persistam quaisquer dúvidas, cumpre-nos esclarecer que o
acordado era que o mesmo se efectuasse em três tranches, tendo a última sido
paga no dia 1 de Junho (dia da corrida). Acresce que, os proprietários da praça
sempre tiveram conhecimento da realizaão do espectáculo, como aliás se encontra
contratualmente previsto.
Como se tudo isto não bastasse, o autor
e responsável pelo Blogue Farpas, no artigo publicado em 30/08/2013, sob o
título "Cavalos andaluzes bailaram ontem no Campo Pequeno", refere-se
ao signatário da presente como o "(ex) empresário Henrique Gil",
expressão que por si só é reveladora da falta de rigor e isenção com que o
autor dos aludidos artigos se move, preferindo prosseguir outros interesses, em
detrimento da defesa da tauromaquia e do interesse público subjacente à
publicação de notícias que devem informar com verdade, rigor e isenção os seus
leitores.
Importa ter presente que quando se trata
de imprensa especializada, como é o caso, em que se presume um mais apurado
conhecimento do meio e das regras, é ainda mais imperioso o cumprimento do
dever de vinculação do jornalista à verdade, à objectividade, à fidelidade aos
factos e à neutralidade -
conceitos que o autor dos aludidos artigos e responsável pelo Blogue Farpas,
parece desconhecer.
Face ao exposto e tendo em conta o
comportamento que o responsável do Blogue Farpas tem persistido manter, ainda
que nem sempre impunemente, repudiamos peremptoriamente este tipo de
desinformação jornalística alicerçada em interesses ocultos e sensacionalistas,
pelo que tudo faremos em defesa do n/ bom nome, privacidade e imagem, bem como
em defesa da tauromaquia, na qualidade de aficionados e de empresários, estando
dispostos a accionar judicialmente o responsável do V/Blogue e autor dos
aludidos artigos, por forma a impedir o império de estigmatização,
maledicência, intriga e boato.
Exige-se respeito.
Matosinhos, 12 de Setembro de 2013
Henrique Gil/"Toiros +"