sábado, 20 de dezembro de 2014

O processo de Lousada: dois anos depois, "a verdade foi recolocada"



Dois anos depois dos incidentes que marcaram a (não) realização de uma corrida agendada para 28 de Julho de 2012 em Lousada, a verdade "foi recolocada". João Oliveira (foto ao lado), um pseudo-empresário entretanto desaparecido de cena, era o organizador dessa tourada em parceria com uma associação local. O espectáculo foi cancelado, os ânimos dos aficionados que tinham adquirido o seu bilhete exaltaram-se e o organizador culpou Ricardo Levesinho (foto de cima), ao tempo apoderado do cavaleiro Pedro Salvador, de ter sido o responsável pela não realização da corrida, acusando-o ainda de "roubo de mil euros", referentes a despesas pagas pela deslocação do toureiro.
"Após o Sr. João Oliveira me ter chamado ladrão e depois de ter esperado desde aí e ter gasto demasiado dinheiro na Justiça, graças a Deus tudo se torna transparente e na base da verdade", afirma Ricardo Levesinho.
Depois de não ter comparecido na primeira audiência do julgamento do processo que lhe interpôs Levesinho, Oliveira foi detido para comparência na segunda e acabou por formular um "pedido de desculpas solene" ao queixoso "por o ter ofendido e classificado com adjectivos inaceitáveis". Na sequência desse pedido de desculpas e depois de Oliveira ter "assumido o erro cometido" também ter retirado o processo que movera ao apoderado e empresário, Ricardo Levesinho retirou a queixa, "mesmo acedendo a não receber qualquer compensação monetária", por entender "ter ficado o meu bom nome limpo de infâmias e de classificações absurdas".
"Demorou e custou muito dinheiro, mas graças a Deus e à racionalidade dos homens, a verdade foi recolocada e o meu bom nome devidamente salvaguardado, pois os adjectivos então utilizados foram totalmente inaceitáveis", diz-nos Ricardo Levesinho.

Fotos D.R.