Se Gilberto Filipe não fosse toureiro, nem fosse bicampeão mundial de Equitação de Trabalho, seria o quê? "Era de certeza um bandido!" - respondeu o cavaleiro, sem hesitar. E explicou porquê.
Gilberto Filipe comemora na próxima sexta-feira, 28 de Junho, vinte anos de alternativa e assinala a efeméride com uma grande corrida na praça onde há duas décadas o saudoso Joaquim Bastinhas o doutorou cavaleiro profissional - a Monumental do Montijo.
É a sua primeira corrida desta temporada - em que celebra duas décadas de profissionalismo e se esqueceram dele em algumas praças, especialmente na do Campo Pequeno e na de Abiul, a terra onde tem raízes, onde nasceram seus avós. Até agora, só toureou num festival. Mas tem treinado imenso. "Espero que na sexta-feira me corra tudo tão bem como me tem corrido nos treinos" - afirma.
Na tradicional corrida das Festas de São Pedro, a data forte da temporada montijense, Gilberto Filipe vai repartir cartel com cavaleiros representantes de três das mais importantes Famílias Taurinas do nosso país: Moura (João e Miguel), Ribeiro Telles (António e António Filho) e Rouxinol (Luis e Luis Júnior). Pegam os dois grupos de forcados do Montijo, Tertúlia e Amadores; e lidam-se, em concurso, sete toiros de distintas ganadarias.
Esta quarta-feira, não perca a entrevista de Miguel Alvarenga a Gilberto Filipe.
Foto Gonçalo Gago Photo/Montijo Arena/Facebook