A esperança deverá ser sempre a última a morrer, mas não me é fácil neste momento avançar com esta notícia: é grave o estado do nosso querido Mário Freire. Visitei-o esta manhã em Lisboa no Hospital da CUF e a diferença é já enorme em relação há oito dias, quando ainda brincámos, ainda lembrámos tempos passados, ainda rimos (com o João Duarte e o Francisco Caeiro). Estava Mestre Mário sentado ao lado da cama. Hoje já não está. Está deitado, lúcido, mas já mal articula as palavras. Só um milagre, neste momento, nos pode devolver o último grande "gentlemen" da nossa Tauromaquia.
Vim incomodado do hospital. Falei há momentos com o Luis Rouxinol. Há que ter toda a força do mundo! Hoje quero escrever e mal consigo. Merda de vida, esta!
Foto João Dinis