terça-feira, 30 de agosto de 2011

A crónica do "nosso" Cortesão agora aqui todas as semanas no "Farpas Blogue"!




As histórias de um filho 
de Kadhafi e a da galinha devassa…

Era uma vez uma galinha tão devassa, tão devassa, que aprendeu a nadar só para fazer amor com os patos no meio dos lagos, como via as patas fazerem.
Cada um tem as suas taras e as suas obsessões que levam a cúmulos.
Lembram-se da história do filho de Kadhafi no futebol?
Vou-vos transcrever de um site brasileiro a história da obsessão desse maduro, que não tendo a tara da galinha tinha outra,  e depois perceberão porquê...
Aqui vai:
"Mas você deve estar se perguntando: o que tem a ver os conflitos na África e Ásia com o futebol?! E eu respondo: existe uma curiosidade bastante interessante envolvendo a família do mandatário líbio com o mundo da bola, conforme vamos conhecer a partir de agora.
"Na  Líbia o futebol ainda é um esporte pouco desenvolvido, cujos clubes não possuem tanta tradição como, por exemplo, os dos vizinhos egípcios. Entretanto a família do ditador Kadafi  enveredou pelo mundo futebolístico dentro e fora dos gramados. O filho mais velho de Muamar, Al-Saadi, já foi um obscuro jogador com passagens estranhas pelo futebol italiano.
Al-Saadi al-Gaddafi nasceu em Trípoli, capital líbia, em 28 de maio de 1973. Como todo filho de ditadores nasceu em berço de ouro cercado de regalias, mas despertou sua paixão por esportes logo cedo. "Mesmo com o gosto pela prática esportiva nunca demonstrou muita habilidade em nenhuma modalidade. O futebol, contudo, sempre foi o seu favorito, tanto que não só era torcedor como passou a atuar profissionalmente.
"Em 2000 começou sua carreira profissional de atacante pelo Al-Ahly Trípoli e no ano seguinte já vestia a camisa do Al-Ittihad da mesma cidade, já que havia comprado o clube. Com o poder do país nas mãos de seu pai Muamar Kadafi, Al-Saadi foi convocado para a seleção nacional ainda em 2000, digamos que mais por meio de "influências" que pelo sua qualidade dentro das quatro linhas. Como se não bastasse logo foi alçado ao posto de capitão da equipe nacional. Com seu destempero e suas atuações ruins, contudo, colecionou demissões de técnicos, entre eles o argentino Carlos Bilardo, auxiliar de Diego Maradona no comando da Argentina na Copa 2010. Outro treinador, o italiano Franco Scoglio, certa vez deixou de convocar "o filho do dono do time" para dois jogos. Pressionado, chamou Al-Saadi para a partida seguinte, mas o deixou no banco. Foi o suficiente para ser solenemente "convidado" a deixar o comando líbio.
"No ano de 2002 Muamar Kadafi resolveu investir seu dinheiro no futebol após 20 anos torrando cifras com armamentos. Comprou dos patriarcas da família Agnelli, proprietária da montadora FIAT, 7,5% da ações da poderosa Juventus de Turim, maior campeão italiano da história. Nesta época Kadafi cogitou a entrada o filho no time principal da Vecchia Signora, mas a tentativa foi frustrada. Ainda em 2002 tentou comprar 20% do clube, mas não obteve sucesso na negociação. Porém conseguiu comprar a Triestina por módicos US$ 4 milhões no mesmo período e chegou a firmar uma parceria de US$ 600 mil anuais com a Lazio para que o Al-Ittihad treinasse em suas instalações. O brasileiro São Paulo também fez parte dos rols de "agraciados" com a visita do filho de Kadafi. Em 2003 o mesmo clube esteve no CT tricolor para um amistoso contra os reservas sãopaulinos e empatou por 1 a 1. Após a partida o atacante africano recebeu de presente uma camisa 9 do time brasileiro com seu nomes às costas pelas mãos do ex-centroavante Careca.
"Al-Saadi, entretanto, acertou sua ida para o modesto Perugia, então na primeira divisão da Itália, numa transação que provavelmente envolveu muito mais pelo tamanho da conta bancária da família que por suas habilidades técnicas. Mas a aventura do líbio na região da Umbria não foi das melhores: após 2 temporadas e apenas uma única partida deixou a equipe, que ainda foi rebaixada para a Serie B, após ser pegado no exame antidoping.
"Mas enganou-se quem chegou a pensar que a passagem de Al-Saadi pela Itália acabou por aí. A Udinese, que um dia já comportou o genial Zico em seus quadros, contratou o obscuro atacante - novamente de olho no bolso do "recém-contratado". Mais uma temporada, ínfimos 10 minutos jogados contra o Cagliari e outra saída pela porta dos fundos.
Volta pra casa?! Que nada... Ainda tinha mico para o filho de Kadafi pagar! E a Sampdoria entrou nessa. "Mas em Gênova Al-Saadi sequer entrou em campo na temporada 2006/07. A essa altura com 34 anos e tendo atuado por 6 na seleção da Líbia e marcado 2 gols, finalmente pôs fim às frustrações futebolísticas e retornou ao seu país natal".

Resumindo: Qualquer semelhança entre esta história e a história de alguns toureiros é pura coincidência...
Será ???!!!