
José Falcão morreu há 41 anos em Barcelona - 11 de Agosto do ano de 1974 - após grave cornada do toiro "Cuchareto", da ganadaria de Hoyo de la Gitana, nº 12 e com 506 quilos (foto de cima). Natural de Vila Franca de Xira, onde nascera 30 anos antes, o valente toureiro era, ao tempo, o mais internacional dos nossos matadores. Após obter sonantes triunfos como novilheiro, recebera a alternativa em Badajoz a 23 de Junho de 1968 das mãos de Paco Camino, com o testemunho de Francisco Rivera "Paquirri".
Alternava nessa tarde fatídica na Monumental de Barcelona com o rejoneador Álvaro Domecq e os matadores Manolo Cortés e Paco Buatista. Foi Álvarito Domecq quem ajudou a transportar Falcão para a enfermaria e quem o colocou sobre a mesa de operações. "Gracias, Álvaro, muchas gracias", disse-lhe José Falcão. Depois, dirigindo-se ao Dr. Olivé, que se preparava para o operar, disse: "Doutor, adormeça-me". E adormeceu para sempre. Morreu às onze horas e dez minutos da noite.
Na foto ao lado, oito dias antes (4 de Agosto), na Figueira da Foz, naquela que seria a sua última actuação em Portugal. Um mês antes, matara um toiro na arena do Campo Pequeno numa Corrida TV em que actuou mano-a-mano com Amadeu dos Anjos.
Homenageamos o grande matador no dia em que se assinala o 41º aniversário da sua morte em Barcelona.
Fotos D.R. e João Carlos d'Alvarenga