
O director de corridas Pedro Reinhardt (foto ao lado) deu ao "Farpas" a sua interpretação dos factos sobre o incidente protagonizado na passada terça-feira em Alcochete com o cavaleiro Rui Fernandes (que ontem já nos deu a sua versão do sucedido).
Eis a forma como o director de corrida interpretou tudo o que se passou e que deu na praça enorme polémica:
O cavaleiro Rui Fernandes iniciou a sua
lide às 23h32.
No culminar do décimo minuto, depois de
várias passagens em falso perante o oponente, apenas foram cravados os ferros
denominados de compridos bem como executada a primeira tentativa de cravagem do
primeiro ferro curto.
A ordem de toque foi dada ao décimo
primeiro minuto, logo após, como mencionado, à tentativa de cravagem do
primeiro curto, execução que não foi conseguida.
O som do cornetim não foi executado nem
foi audível quando o cavaleiro se encontrava perfilado com a rês, mas sim, logo
após a execução da tentativa da sorte, que não foi lograda com êxito.
Neste imediato foi quando o cavaleiro se
insurgiu à direcção da corrida.
Nota de rodapé:
Nada tenho contra o cavaleiro Rui
Fernandes, antes pelo contrário, até já tive a oportunidade de lhe tecer um
elogio publicamente.
O meu desempenho enquanto Director de
Corrida cinge-se pura e simplesmente ao cumprimento da legislação que vigora
bem como à avaliação da interpretação dos artistas intervenientes no
espectáculo.
Pedro Reinhardt
Director de Corrida
Fotos Armando Alves/www.forcadilhasetoiros.com e Emílio de Jesus/Arquivo