Marcos Bastinhas galvanizou o público e levou para casa o prémio que estava em disputa para a melhor lide da corrida de ontem na Azambuja |
Ana Rita regressou a arenas portuguesas, onde não toureava há alguns anos. Não teve sorte com os toiros, mas andou desenvolta e demonstrou quanto lhe tem feito evoluir a experiência além-fronteiras |
Jacobo Botero obteve também um triunfo ontem na Azambuja, sobretudo na sua primeira actuação |
Pelos Forcados do Ribatejo foram caras André Martins, Samuel Martins e Nuno Amaro |
Depois de na véspera ter faltado à corrida na Moita por motivos de saúde, Marcos Bastinhas toureou ontem na Azambuja e arrebatou, com duas vibrantes actuações de muita entrega e de valor, conquistando o prémio que estava em disputa para a melhor lide.
Em tarde de praça cheia (três quartos das bancadas preenchidos), regressou a toureira local Ana Rita, muito acarinhada pelo seu público, que nas últimas temporadas apenas actuou em Espanha.
Não teve sorte com o seu lote, mesmo assim esteve desenvolta e alegre, demonstrando o quanto lhe tem feito evoluir a experiência vivida do lado de lá da fronteira.
O rejoneador colombiano Jacobo Botero, que no ano anterior anunciara uma mudança na sua carreira, era aguardado com expectativa e triunfou, destacando-se sobretudo na sua primeira e muito aplaudida actuação.
Pegaram, sem teram tido tarefa facilitada, os forcados Amadores do Ribatejo e Amadores da Azambuja.
André Martins (à primeira), Samuel Martins (à segunda) e Nuno Amaro (à terceira) defenderam as cores das jaquetas de ramagens do Grupo do Ribatejo. Pelo da Azambuja pegaram Renato Pereira (à primeira), David Mochão (à terceira, a emendar Hugo Abreu, que se lesionou) e Telmo Galveia (à segunda). O troféu para a melhor pega foi ganho pelo forcado Renato Pereira, dos Amadores da Azambuja.
Lidaram-se toiros de Silva Herculano de apresentação aceitável, mansos na generalidade e que procuraram o refúgio em tábuas.
Lourenço Luzio dirigiu a corrida com o acerto usual.
Fotos Emílio de Jesus