"Nené" em Junho de 2016, na noite da sua última pega em Alcochete, na comamoração do 45º aniversário do seu grupo de forcados |
João Patinhas foi um ídolo também no México. Nesta foto, dando a volta ao ruedo com o rejoneador Carlos Arruza (filho) e, em baixo, assistindo a uma corrida |
1 de Fevereiro, um dia de triste memória para a Tauromaquia nacional. Há um ano, morriam João Nunes Patinhas e António Manuel Cardoso "Nené".
João Patinhas tinha 82 anos e morreu na manhã de 1 de Fevereiro, em Évora, vítima de um agravamento do seu estado de saúde, já há algum tempo debilitado.
Fora o histórico fundador do Grupo de Forcados Amadores de Évora em 1963 e seu primeiro cabo. Mas fora sobretudo uma referência do mundo dos Forcados, tendo mesmo alcançado além-fronteiras e sobretudo no México o estatuto de verdadeiro ídolo da aficion. Era uma das últimas grandes referências de um tempo-outro no mundo tauromáquico português.
No mesmo dia, ao cair da noite, a aficion ficava em estado de choque com a inesperada morte de António Manuel Cardoso "Nené", de 64 anos, vítima de brutal acidente de automóvel próximo de Alcochete quando regressava a casa, depois de ter assistido em Mourão ao festival de abertura da temporada.
Outra importante referência do mundo dos Forcados, mas não só, "Nené" fora cabo dos Amadores de Alcochete e era ainda o decano dos empresários tauromáquicos portugueses, actividade que exercia há mais de vinte anos e que iniciara em parceria com Rogério Amaro com a empresa Toiros & Tauromaquia, hoje gerida por seus filhos.
Destacara-se ainda como apoderado das maiores figuras do toureio português. Há um ano, quando morreu, apoderava os cavaleiro João Ribeiro Telles e António Prates.
Recordamo-los com saudade. Fazem falta.
Que em paz descansem.
Fotos Maria Mil-Homens, Emílio de Jesus e D.R.