"Podia-se 'não ser do Bastinhas', mas era impossível ser indiferente a Bastinhas" - escreve o director João Queiroz no seu editorial da edição de Fevereiro da revista "Novo Burladero", que hoje chegou às bancas e na qual se rende destacada homenagem ao saudoso cavaleiro de Elvas - e também ao nosso querido companheiro Emílio de Jesus, que durante anos foi colaborador da publicação.
João Queiroz recorda em várias páginas da edição a trajectória de Joaquim Bastinhas e vale ainda a pena ler um emotivo e muito sentido artigo do antigo cavaleiro Frederico Cunha sobre o companheiro, intitulado "Era um tipo fora de série!". Nesta edição, são ainda recordados os principais cavalos que passaram pela quadra de Joaquim Bastinhas e republicada uma fantástica crónica de Solilóquio, sob o título "Bastinhas e a Simplicidade", referente a uma histórica corrida em Setúbal a 20 de Outubro de 1984, em que se encerrou com seis toiros de Murteira Grave.
Sobre o nosso querido Emílio de Jesus, escreve João Queiroz que "era realmente um tipo sui generis".
"A sua ambição era outra das facetas que lhe admirei. Fazia-se pagar bem, porque se considerava o melhor, o mais oportuno, o que tinha mais qualidade. Viveu bem, rodeado dos seus amigos, sempre com o pensamento na Fernanda, no Hugo, no Bruno... nos netos! O Emílio foi um felizardo. Fez por isso, mereceu-o. Até teve engenho para fazer as malas e ir ter com o seu Joaquim Manel, apenas em onze dias...", recorda João Queiroz.
Por fim, na sua habitual e apreciada secção "Fotografias com História", também Duarte Chaparreiro rende sentida homenagem a Joaquim Bastinhas e a Emílio de Jesus, que considera ter sido "o maior e melhor fotógrafo que passou pelo nosso meio taurino e não só".
Fotos "Novo Burladero"