"Somos um grupo de novos valores, já não tão novos porque já tenho 15 anos de alternativa, mas temos de dar a cara e nestes dias importantes, os cartéis têm de ser rematados. O resultado está à vista, temos aqui esta moldura humana, somos três cavaleiros de dinastia, não precisamos das maiores figuras a cavalo ou a pé de Espanha para termos a 'Celestino Graça' ou outra praça com tanta gente" - são estas as polémicas declarações de João Moura Jr., ontem ao site "Infocul" durante a corrida em Santarém, que estão a incendiar a classe empresarial e sobretudo alguns toureiros de Espanha, nomeadamente rejoneadores que estão contratados para tourear em arenas portuguesas em 2022, como Pablo Hermoso de Mendoza, Guilhermo Hermoso de Mendoza e Andrés Romero e também vários matadores que delas já terão tido conhecimento.
O site "Infocul" procura minimizar o efeito bombástico das afirmações de Moura Júnior, afirmando que as mesmas traduziram "uma mensagem que visou valorizar os toureiros portugueses e a forte adesão de público em Santarém", mas...
Alguns empresários nacionais que anunciam este ano toureiros a cavalo e a pé de Espanha para as suas praças também não terão ficado muito satisfeitos com as polémicas declarações de João Moura Júnior e sobretudo pelo efeito negativo que as mesmas podem vir a causar do outro lado da fronteira.
Esperemos pelas cenas dos próximos capítulos...
Foto M. Alvarenga
