Marco Gomes/especial para o "Farpas" - A par de outros interessantes painéis e colóquios realizados neste fim-de-semana em Jerez de la Frontera no âmbito da VI Bienal Internacional de Tauromaquia, assumiu particular relevância o debate que teve como intervenientes quatro presidentes das mais importantes praças de toiros da Andaluzia e que foi subordinada ao tema "A Unión de Presidentes de Praças de Toiros de Espanha/UPTE e a sua visão do novo Regulamento Taurino de Andaluzia".
O debate foi moderado por Fernando Fernández Figueroa (presidente da Praça de Toiros de Sevilha) e contou com as participações de José Luque Teruel (presidente da UPTE e da Real Maestranza), Luis Candelas Lizano (Ronda), Carlos Bueno Guezala (Málaga) e Macarena de Pablo Romero (Sevilha) - nas fotos de cima.
Os intervenientes explicaram as reformulações introduzidas pelo novo documento e coincidiram em declarar o novo Regulamento andaluz como uma norma "consensual, apoiada por todas as partes do espectáculo taurino", destacando a sua importância na melhoria e modernização da gestão das praças de toiros.
Algumas das alterações são estas:
- Na atribuição da segunda orelha será tida mais em atenção a forma da realização da sorte de matar e a colocação da espada.
- Na atribuição da segunda orelha, além da petição ter de ser maioritariamente, terá de ser notória.
- Os indultos dos toiros poderão ser feitos em praças de toiros de terceira categoria e também em corridas/festejos de rejoneio. Se o toiro foi indultado, só serão simbolicamente atribuídas as duas orelhas do toiro e não o rabo.
- Os ganadeiros e maiorais da ganadarias podem sair também em ombros pela porta grande se: foram concedidas cinco orelhas, tenham ocorrido duas voltas à arena dos toiros ou um indulto.
- Não há indultos em festivais nem em praças portáteis.
Fotos D.R./Eventos Taurinos Multimedia
