"Qualquer licitador que se apresente a um concurso, tem que ter um objecto social que esteja directa ou indirectamente relacionado com a contratação" e na UTE (União Temporal de Empresas) de Tomás Entero, Rui Bento e Beca Belmonte estava associada a empresa seguradora Ariete S.A. que, segundo Fernando Casado, porta-voz da Mesa de Contratação da Comunidade Autónoma de Madrid, "não tinha nenhuma actividade ou razão social para 'obrar' (trabalhar, intervir) como empresa na praça de toiros de Las Ventas".
Esta terá sido a razão pela qual foi esta manhã rejeitada a concurso a proposta que integrada a Sociedade Campo Pequeno na candidatura à adjudicação da Monumental de Madrid, sendo assim a "Troika" de Martínez Uranga ("Taurodelta"), Simón Casas e António Matilla, por exclusão de partes, a próxima empresa a gerir a primeira praça de toiros do mundo.
Segundo o porta-voz da Mesa de Contratação, "não se chegou a valorizar nem a categoria da praça de toiros de Lisboa, nem a experiência profissional durante o período exigido de três anos", já que, à partida e devido ao facto da associação da empresa seguradora na candidatura, a proposta foi desde logo excluída.
Aguardam-se agora as reacções dos empresários rejeitados, Tomás Entero (foto da esquerda) e Rui Bento (foto da direita).
Fotos D.R.
